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Avaliação – Fiat Strada Trekking 1.6 16V cabine dupla 2013

Nossa versão de testes era uma cabine dupla, com o motor E-torQ 1.6 16V Flex. O propulsor possui 115/117 cv e 16,2/16,8 kgfm de torque (gasolina/etanol). A tração é dianteira e a transmissão manual de cinco marchas. A tarefa dos 0 a 100 km/ é feita em 9,7/9,9 segundos e a velocidade máxima é de 176/178 km/h (gasolina/etanol).

A lista de equipamentos traz airbag duplo, freios ABS com EBD, faróis de neblina, vidros e travas elétricas. Nos deram um modelo com opcionais, então acrescentemos ar-condicionado (sim, não é de série), volante de couro com comandos do rádio, som com capacidade para MP3, WMA e Bluetooth, rodas de 14 polegadas e capota marítima. O teto solar também é um opcional que a nossa Strada não tinha.

O ponto de observação fica para o motor, que não demonstra tanta potência mesmo com a picape descarregada. Se um por um lado você tem um carro que retarda sua fadiga ao volante, por outro prolonga sua viagem. O propulsor E-torQ 1.6 16V lhe dá desempenho regular em arrancadas, retomadas, baixas e altas rotações, não se destacando como a direção e o câmbio. Não é um motor ruim, mas também não deve ser o item responsável pela liderança da Strada. Outro componente que chamou a atenção foi o ar condicionado, opcional que no modelo de testes até salvou do calor do Rio de Janeiro, mas não provocou sensação de frio como em modelos de outras marcas.

A Strada Trekking cabine dupla tem 580 litros de capacidade na caçamba, mais o espacinho atrás dos bancos dianteiros e custa a partir de R$ 45.940 (sem ar condicionado e rádio). Veículo funcional, prazer em dirigir, mas um preço injusto para vir sem ar e um rádio para escutar uma música enquanto está na sua jornada de trabalho. O líder não é perfeito.

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