Avaliação – Chevrolet Sonic sedã AT 1.6 16V Flex 2012
A Chevrolet resolveu mudar um pouco a mesmice encontrada na linha atual da marca, com desenhos ousados encontrados nos recentes lançamentos da marca no Brasil, como Agile, Cobalt e Spin. O Sonic sedã, avaliado pelo site se destaca pelas linhas originais e até atraentes a bons olhos. O modelo, em sua versão hatch e sedã estavam previsto para ser lançado no final de 2012, mas a Chevrolet resolveu antecipar a sua chegada para junho, deixando a concorrência ainda mais acirrada em nosso mercado. Oferecido nas versões LT e LTZ, com câmbios manual e automático e modelo chega bem completo e com preço competitivo no segmento dos compactos premium.
O Sonic é fabricado na planta de Bupyong-Gu, na Coreia do Sul, mas até o fim de 2012, passará a vir do México. Porém, sem alteração dos preços. De acordo com a montadora, a estratégia de preço está definida e será mantida. Tanto para o hatch quanto para o sedã, as versões têm um pacote de itens de série bem atraente. Já na versão de entrada LT o modelo oferece ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, airbag duplo, ABS e rodas de liga leve aro 15. Enquanto que a versão avaliada LTZ acrescenta sensor de estacionamento, faróis de neblina, comandos do som no volante, rodas de liga leve aro 16 e detalhes como apliques cromados nas maçanetas internas e apoio de braço entre os bancos dianteiros. A tampa do porta-malas possui um discreto aerofólio incorporado para melhorar a aerodinâmica com um coeficiente aerodinâmico, Cx de 0,33.
O Sonic é montado sobre a plataforma do Cobalt, no sedã são 2,52 metros de entre-eixos (sendo 2,62 m para o Cobalt) e 4,39 m de comprimento, sua carroceria é mais acertada que o “primo” mais velho. Visto de frente chamam a atenção à grade bipartida, com a gravatinha dourada ao centro, à frente em cunha e as linhas demarcadas. Os faróis têm um formato curioso, com piscas e projetores com lente própria, de policarbonato sem a tradicional lente de vidro ou plástico que envolve o conjunto, mostrando um efeito 3D. Visto de traseira, o sedã exibe linhas mais discretas, com lanternas no formato normal, com lente inteiriça e que invadem a tampa do porta-malas. Como em poucos sedãs, a dianteira se harmoniza com a traseira, ajudado pelo caimento suave do teto, formando linhas agradáveis. Mas durante o teste alguns gostaram do designer e outros não aprovaram as curvas do sedã.
Por dentro, o novo padrão Chevrolet pode ser notado logo de cara, tanto no acabamento dos bancos como painel e portas. A surpresa fica por conta do pequeno painel de instrumentos, com layout inspirado nas motos. Essa área fica exposta, sem a proteção comum em outros modelos e parece flutuar atrás do volante. Saltam os olhos os conta-giros (analógico) e o velocímetro (digital). Enquanto que as informações do computador de bordo se limitam ao canto direito do painel. Em volta, várias luzes-espia alertam o motorista em caso de algum possível problema. Além de vários porta-trecos espalhados pelo interior, o Sonic tem um porta-luvas bipartido, onde na parte superior encontram-se as entradas especiais (auxiliar e USB) do sistema de som. O painel tem plástico duro, mas de boa qualidade e agradável aos olhos e ao toque e dão a sensação de um duplo cockpit.
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Por mais que eu me esforce, não consigo gostar dos carros da GM atual com essa frente de caminhão, o único carro da GM que eu realmente compraria se tivesse grana seria uma nova S 10 com cabine simples, que por ser uma picape é a única que fica bem com essa frente de caminhão, de resto mais nenhum, pra não dizer que são todos os GM, o Celta e o “Crassic Jurassic” são os mais “engolíveis”.