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Avaliação – Peugeot Hoggar Escapade 1.6 16V Flex 2011

Fotos: Marcus Lauria

As vendas no segmento de picapes compactas no Brasil está fervendo, prova disso é a Peugeot lançar uma versão com caçamba baseada no modelo 207. A Hoggar foi apresentada em maio de 2010, e só chegou esse mês para o CarPoint News avaliar por uma semana. Antes tarde do que nunca, pois valeu a experiência de poder experimentar uma picape compacta diferente das demais do mercado. A história dessa picape é diferente das demais, começou quando a filial brasileira pediu aos franceses da matriz a autorização para criar e produzir o modelo diferente aqui em nossas terras, eles não entendiam o motivo, mas foi explicado que é o tipo de carro que pode ser usado tanto por quem precisa trabalhar com ela carregada ou por aqueles que só querem curtir com a caçamba vazia. Foi preciso muito mais para convencer os franceses, para isso, a filiar brasileira mostrou os números de vendas do segmento em 2009, onde foram comercializadas 162.000 unidades, com esse argumento, a Peugeot brasileira conseguiu o direito de começar a desenvolver a Hoggar (pronuncia-se ô-gár). O mercado das picapes compactas já existe a bastante tempo, atualmente a Fiat está na liderança. Levando em consideração as quatro principais opções do mercado, em primeiro lugar em 2010 ficou a Fiat Strada com 116.774, seguida pela Volkswagen Saveiro com 62.184 unidades, acompanhada pela Chevrolet Montana com 36.662, Ford Courier com 7.309 e a Hoggar, sem muito sucesso, fica na lanterna do segmento com apenas 4.026 unidades, provando que mesmo convencendo a matriz dos esforços para lançar a picape aqui, não será fácil conseguir uma boa posição no mercado.

A nova frente adotada pela linha 206, que o “transformou” em 207 em 2008 aqui no Brasil, na minha opinião só teve harmonia nas linhas nos modelos SW e na Hoggar, nos outros (hatch e no sedan Passion) as linhas não seguiram um padrão convincente, tornando essas alterações uma questão muito polêmica entre os entusiastas da marca. Os faróis do 207 francês não caíram bem na carroceria do 206, deixando a dianteira muito abrutalhada. Vamos a análise da picape da Peugeot. A Hoggar tem um desenho bem diferenciado das demais picapes com aptidões aventureiras, sua personalidade é um ponto forte nesse segmento. Chama a atenção na dianteira os apliques de plástico nas cores preto e prata, a mesma adotada pela versão Escapade da SW, ou seja, um quebramato prateado acoplado ao pára-choque da cor do veículo, dando a impressão de terem colocado um aparelho ortodôntico. Ainda fazem parte da dianteira os faróis de milha, que estão localizados nas extremidades e tem suas bordas pintadas de prata. Na dianteira, além do quebra-mato, chama a atenção os enormes faróis escurecidos emprestados do 207 europeu. A grade dianteira é substituída pelo enorme logo do Leão. Visto de lateral destaque para os apliques plásticos que começam no pára-lama dianteiro e vão até o traseiro, passando a idéia de robustez a picape. Na porta e em uma parte da lateral traseira está o “borrachão” que protege de possíveis amassados e o famoso step-side, criado pela Chevrolet Montana e copiado pelas demais marcas. A traseira usa as lanternas do 1007, pequeno monovolume vendido na Europa. Uma faixa de plástico preto percorre toda a tampa da caçamba, que tem as inscrições “Peugeot” e “Hoggar” na parte superior nas extremidades e a Leão prateado ao cento, logo abaixo do puxador da tampa. Na parte inferior, o pára-choque é de plástico preto, bem robusto, com suporte para os pés nas extremidades e o nome “Escapade” aparece em destaque em uma régua de plástico larga na parte inferior. O teto é composto de um rack na cor prata, que desce até a metade da coluna traseira. A caçamba tem um protetor de plástico preto, com a inscrição “Peugeot” na parte dianteira. Mesmo lançada em 2010, à picape chama a atenção por onde passa, a versão Escapade, testada pelo CarPoint News, foi constantemente alvo de olhares curiosos nas ruas.

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