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Avaliação – Chevrolet Agile Rico 1.4 Econo.Flex 2011

Bem equipado, o Agile Rico trás ar-condicionado, vidros (só na dianteira) e travas elétricas, direção hidráulica, sensor de iluminação, computador de bordo, piloto automático e telecomando na chave. Tudo bem fácil de utilizar, tornando o pacote bem atraente para o público jovem. Por dentro o modelo ainda tem excelentes bancos de tecido, com ótimo acabamento que envolve bem o motorista e não cansam em viagens ou no trânsito pesado das metrópoles. Com as regulagens de altura e profundidade do banco e do volante, fica fácil arrumar uma boa posição de dirigir, que ainda é acrescentada pela altura maior do banco, deixando o motorista com uma ampla visão do que vai à frente. O porta-malas de 320 litros é suficiente para acomodar bagagens e compras, sem deixar furo.

Ainda por dentro, é possível notar algumas falhas no acabamento, como o tablier muito achatado no para-brisa, as rebarbas nas laterais das portas, principalmente na parte superior, próximo ao retrovisor lateral. O painel de instrumentos poderia ser mais bem dividido, no dia-a-dia fica complicado ver a velocidade correta ai luz do dia, mas a iluminação ice-blue é de ótima qualidade à noite e deixa o visual com ar futurista. O interior é bem amplo e comporta cinco adultos sem aperto.

Na parte externa o visual é bem despojado, ao melhor estilo carioca de ser. O rack no teto, os spoilers laterias, dianteiro e traseiro, em conjunto com as rodas de 15 polegadas da versão LTZ combinam entre sim, mostrando um ar jovial ao Agile Rico. Apesar de nem todos gostarem do desenho polêmico do Agile, esses acessórios fizeram bem ao carro, transmitindo robustez e um certo ar aventureiro.

O modelo está equipado com o velho conhecido motor 1.4 litro Econo.Flex, que desenvolve 102 cv a 6.000 rpm de potência, quando abastecido com etanol, e 97 cv a 6.000 rpm com gasolina, sendo 13,5 kgf.m a 3.200 rpm de torque, com álcool, e 13,2 kgf.m a 3.200 rpm, com gasolina. Durante o teste de uma semana, o carro se comportou direito, o motor se mostrou ágil no trânsito e suficiente nas retas, aonde chegou a atingir 150 Km/h sem pestanejar. Só em subidas mais íngremes e retomadas que deixa um pouco a desejar.  Seu consumo médio foi de 7,6 Km/l, segundo o computador de bordo.

O câmbio de cinco marchas é bem escalonado e as passagens de marcha são feitas sem esforço, a posição de dirigir é excelente, só atrapalhar um pouco o tamanho do volante, que apesar de macio é grande demais. A suspensão independente na frente e semi-independente atrás é acertada e bem equilibrada, nas curvas mais fechadas é possível perceber uma certa “saída” de frente, mas nada assustador e totalmente controlável, as rodas de 15 polegadas com pneus 185/60 ajudam a dar essa tranqüilidade ao motorista.

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