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Salão de SP: Geely enaltece valor da marca

Fotos: Divulgação

Para acelerar o domínio do conhecimento automotivo, em apenas 17 anos a Geely Auto adquiriu a Volvo Cars [em 2010], a Manganese Bronze [fabricante dos táxis londrinos] e a australiana DSI, esta uma das maiores fabricantes de transmissões automáticas no mundo [aquisição em 2009]. Nos últimos quatro anos, sob o comando de seu vice-presidente de Design, Peter Horbury, a montadora chinesa busca consolidar o compartilhamento de plataformas de arquitetura modular de veículos Volvo Cars e Geely, a partir de 2016.

É o que a Geely Motors do Brasil, do Grupo Gandini e representante oficial da Geely Auto, pretende mostrar aos mais de 750 mil visitantes esperados do 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que acontece de 30 de outubro a 9 de novembro, no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo.

Em estande de 1.210 metros quadrados, a Geely expõe onze carros dos modelos EC7, sedã e hatch, o compacto GC2, GX2 (versão off-road do compacto), o SUV EX7 e um carro conceito.“Como estreante do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o primeiro diferencial da Geely é estar posicionada em local nobre do Anhembi, tendo em seu entorno marcas tradicionais como a Kia Motors, Peugeot, Porsche, Volvo, Honda, Ford e Renault”, enfatiza Ivan Fonseca e Silva, presidente da Geely Motors do Brasil.

Além dos quatro modelos, todos em sua segunda geração, e do carro conceito, a Geely pretende mostrar como a montadora começou em 1997 e, um ano depois, já liberava seu primeiro modelo, o Haoqing SRV, da linha de montagem e, dois anos depois, em 2000, o segundo modelo, o Geely Meiri. E, como a partir de 2009, fez uma série de aquisições estratégicas para conseguir, em curto espaço de tempo, o domínio do conhecimento automotivo.

De outra parte, os números que sustentam a Geely Auto como uma das mais importantes montadoras do China. Em 2013 o faturamento do Grupo Geely alcançou US$ 25,7 bilhões, 4,4% superior aos US$ 24,6 bilhões do ano anterior. Somente com a marca Geely, o grupo comercializou em 2013 mais de 549 mil unidades, o que significou um aumento de vendas de 13,6% em relação ao ano anterior. Geely fechou o exercício fiscal como a 15ª maior produtora chinesa de automóveis de passageiros. E a única montadora chinesa privada a configurar no Fortune 500.

A Volvo Cars Corporation, a marca Premium da Geely Holdings, por sua vez, vendeu 428.740 veículos no mundo em 2013, 1,6% mais em relação ao ano anterior, e segue suas projeções de alcançar vendas globais de 800 mil unidades em 2020. Para alcançar esse volume, a Volvo Cars inaugurou uma fábrica na cidade de Chengdu, na China, em 2012, para melhor atender à demanda do mercado chinês.

A Geely e sua subsidiária Volvo Cars, portanto, voltaram a atingir vendas globais superiores a 1 milhão de unidades, 13% mais ante 2012. As projeções de curto prazo permanecem promissoras. A partir do China Europe Vehicle Technology, centro de pesquisa e desenvolvimento da Geely-Volvo em Gotemburgo, na Suécia, inaugurado em setembro de 2013, as duas montadoras do Geely Holding Group – Geely Auto e Volvo Cars – intensificaram acordos de cooperação técnica e de pesquisa e desenvolvimento.

O novo centro tem como foco o desenvolvimento de uma nova arquitetura modular e componentes para futuros veículos de plataformas comuns às duas marcas que atendam às necessidades de ambas. O novo centro de P&D já opera em sua plenitude, com uma equipe superior a 200 engenheiros da Europa e da China.

Outra frente de inovação e de desenvolvimento tecnológico da Geely Auto, na China, refere-se aos motores de 1.0 litro, 1.3 litro, 1.5 litro, 1.8 litro, 2.0 litros e 2.4 litros, em processo de downsizing, realimentados por turbocompressores e injeção direta de combustível. Esses motores, no futuro, serão acoplados em novos modelos e versões da Geely.

Como primeira montadora privada chinesa, a Geely tem-se desenvolvido rapidamente nos últimos dez anos. A estratégica adotada pela Geely em 2007 foi capaz de reorientar sua gama de produtos para uma nova série de produtos de alta qualidade e veículos de alto valor agregado.

Fonte: Textofinal de Comunicação Integrada

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