Day by Day – Renault Sandero RS Racing Spirit (2º dia)
Nesse segundo dia acompanhado pelo Sandero RS Racing Spirit, tive um pouco mais de tempo e espaço para conferir tanto a aptidão do esportivo em curvas quanto a sua capacidade de servir como um “daily driver”, aquele carro que usamos todos os dias. Em um percurso de 70 km rodados hoje, entre minha casa e o trabalho, fiz a ida pela Linha Amarela, uma via expressa, enquanto o retorno fiz pelo Alto da Boa Vista, um percurso de serra dentro da cidade do Rio de Janeiro.
No percurso de ida, o trânsito é sempre tranquilo, apenas com um pouco de engarrafamento no trecho final do percurso. Rodando de forma suave, sempre com ar-condicionado ligado e Etanol no tanque, aferi 10,x km/l em um percurso cuja velocidade média foi de 53 km/h. Considero um consumo bem interessante, visto que o outro Sandero RS que testei em 2015 tinha bastante apetite por combustível. O câmbio curto possibilita trocas de marcha no estilo 2-4-6 sem dificuldades, ou seja, pulando as marchas ímpares e mantendo o giro do motor sempre baixo.
Já no percurso de volta, mandei o consumo às favas e ativei o modo Sport, que sobe a rotação do ponto-morto em 200 rpm e deixa o acelerador mais responsivo, tornando o RS RS um pouco mais arisco (eu esperava mais). No meio do caminho, parei em um posto e removi a plaquinha de borracha no air box, que diz “FOR TRACK ONLY”, o que cria outro caminho de fluxo de ar para a admissão e, com isso, deixa o ronco do motor mais selvagem.
Com a tampa de borracha do airbox removida, notei que o carro perde um pouco de rendimento em baixa, mas compensa com um rendimento maior em alta. Na prática é útil somente em pistas, pois em uso normal o carro acaba ficando mais fraco nas saídas, embora o ronco instigante te faça pisar cada vez mais.
Mas e as curvas? No episódio de amanhã comentarei sobre a dinâmica do carro e seu ganho considerável de performance com os novos pneus Michelin Pilot Sport 4.
Distância percorrida: 73 km
Consumo Médio (Etanol): 8,6 km/l
