O segmento de crossovers está cada vez mais concorrido. Prova disso é que a Renault, que já tem o modelo bem sucedido Duster em sua base, vai passar a contar com o Captur a partir de 2016.
Essa demora indica possíveis mudanças em relação ao crossover espanhol, que foi lançado no mercado europeu esse mês. O modelo, construído sob a base do Clio, deve ser uma opção mais sofisticada para concorrer com modelos como o Chevrolet Tracker.
A plataforma do Capter é a V, que não é muito diferente da M0 utilizada pelo Sandero e o Logan em suas versões renovadas e também é parecida com a utilizada atualmente B0,nos veículos produzidos em São João dos Pinhais, no Paraná. O Captur vai ser produzido nessa fábrica e terá a arquitetura M0. A base paranaense ainda vai gerar compacto para substituir o atual Clio de segunda geração, que é vendido com motor 10.
Também está prevista uma nova linha de motores que podem incluir os novos três cilindros europeus. A Renault, não querendo encarecer a versão nacional, vai fazer ela mais simplificada em relação a original estrangeira, ainda que mire um mercado mais caro desse segmento.
