A Opel abriu as portas do GT Concept, um roadster futurista de tração traseira que tem a particularidade de não ter teclas ou botões, e os comandos são táteis ou operados por voz. Além disso, não tem puxadores das portas, nem espelhos retrovisores ou para-brisa.
O estudo conta com dois bancos estilo bacquet com cores contrastantes, painel de instrumentos em alumínio escovado e saídas de ar nas extremidades do tablier com monitores redondos embutidos que recebem sinal das câmaras exteriores que substituem os retrovisores.
O sistema tem capacidade de emitir avisos verbalmente, como: “Cuidado com a moto que vem atrás de nós”. O sistema monitoriza permanentemente o ambiente em redor do automóvel.
O painel de instrumentos conta com duas telas, que podem ser configuradas de acordo com a necessidade do condutor. Do lado esquerdo estará sempre a velocidade e o regime do motor, enquanto o monitor do lado direito pode mostrar outras informações, nomeadamente indicações da navegação, consumo de energia, além de forças “G” de aceleração e travagem.
O desenho do volante remete para o Opel GT original da década de 1960 e 1970. O volante e pedais são de ajuste elétrico. Quanto ao motor, trata-se de um tricilíndrico 1.0 Turbo, a gasolina, derivado do utilizado nos atuais modelos Adam, Corsa e Astra, capaz de debitar 145cv e 205 Nm.
O peso inferior a 1000 kg permite-lhe anunciar uma aceleração de zero a 100 km/h em menos de oito segundos e alcançar uma velocidade máxima de 215 km/h.
