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O cinto de segurança e o acidente em Teresópolis – segurança no trânsito

Foto: Futura Press

O tenente-coronel da reserva da PM do Rio, Milton Corrêa da Costa, estudioso em segurança de trânsito ao comentar o grave acidente desta segunda-feira, na Rio-Teresópolis, que matou 14 pessoas, com algumas vítimas encontrando-se ainda em estado grave, disse:

Além da suspeita da falha mecânica é preciso saber se o condutor e passageiros faziam uso do cinto de segurança no momento do acidente”. Segunco o oficial da PM seu uso é obrigatório pela lei de trânsito (Art 65 do Código de Trânsito Brasileiro) inclusive em ônibus fabricados a partir de 1o de janeiro de 1999, à exceção dos ônibus que no trajeto se permita o transporte de passageiros em pé, conforme o disposto na Resolução/Contran 14/98. “Quem fiscaliza tal obrigatoriedade realmente em território nacional?” indagou.

Segundo Corrêa da Costa, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia lembra que o uso do cinto reduz em 75% o número de mortes e lesões graves no trânsito. Para o estudioso do tema o cinto subabdominal,. equipamento obrigatório, utilizado em ônibus, em alguns intermunicipais e em sua totalidade nos interestaduais, não protege totalmente o passageiro ou condutor, causando o chamado “Efeito Chicote”, que ocorre no momento do acidente em que a cabeça é projetada para trás e depois para frente, podendo causar séria lesão na coluna cervical. “O ideal é o cinto de três pontos também em ônibus, como o utilizado nos carros,” completou Corrêa da Costa.

Fonte: Coluna ( Ancelmo.com )
O GLOBO ONLINE – Publicado em 24/10/12

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