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Medo, eu? Que nada, piloto muito!

Foto: Divulgação

Qual motociclista nunca ouviu alguém perguntá-lo se não tem medo? E é uma questão que muitas vezes fica sem resposta, é respondida de forma vaga ou com um sonoro “não”. No meu ponto de vista o medo é um componente necessário ao motociclista, pois é ele que nos limita e impede de fazer besteiras. Principalmente quem pilota esportivamente, tende a ser tomado pela adrenalina e perder a noção do perigo, aí o que era pra ser um belo passeio, pura diversão, acaba com outro desfecho.

Na prática a motocicleta é um veículo extremante seguro e, ao contrário do que todos pensam, principalmente em curvas, onde a área de contato dos pneus é maior com o solo, gerando ainda mais aderência. Quem a torna “perigosa” são seus condutores, muitas vezes inexperientes, imprudentes ou ambos.

É compreensível que a tendência natural é de ser tomado por uma grande sensação de relaxamento, de prazer, pois quem pilota uma moto sabe a sensação de liberdade que isso provoca, mas o excesso de confiança é uma arma perigosa. Recomendo sempre aos meus amigos e companheiros de viagens que tenham medo. Que o controlem, mas que o tenham.

Quem conduz uma moto, seja a lazer, a trabalho, por esporte ou qualquer outra forma, deve manter-se constantemente focado e com plena atenção no que está fazendo. Um mínimo deslize, um segundo de perda de atenção ao trânsito ou ao que vem à frente,. pode gerar um grande transtorno. Cada segundo é importante, cada segundo é vital.

Concluído: no motociclismo o excesso de confiança pode ser perigoso. Gera zona de conforto, um luxo que não podemos ter. Tenha medo. Controle-o, mas tenha. Permaneça com foco, atenção, suavidade e prudência na sua pilotagem, e chegue ao seu destino com divertimento e em segurança.

Feliz dia do motociclista!

Contatos do autor: Eduardo Azeredo ([email protected]) – http://www.eduardoazeredo.com.br/site

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