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Lançamento – Audi S5 Cabriolet traz esportividade a céu aberto

Fotos: Divulgação

Para satisfazer aqueles que são fãs do Audi A5 mas não estão satisfeitos com o bom desempenho do motor 2.0 TFSI de 211 cv, a Audi está trazendo para o Brasil toda a linha esportiva do modelo, composta por S5 Coupé, S5 Sportback e S5 Cabriolet, todos eles equipados com o motor 3.0 TFSI V6, custando R$ 355.900, R$ 360.900 e R$ 387.900, respectivamente.

O propulsor utilizado gera 333 cv de potência @ 5.500-7.000 rpm e 44 kgfm de torque @ 2.900-5.300 rpm, sobrealimentado por um compressor Roots. Na versão Coupé, esse motor substitui o V8 4.2 anterior, proporcionando consumo 20% menor, com média de 12,35 km/l, segundo a Audi. Como a esportividade não poderia ficar de lado, a tabelinha entre o V6 e o câmbio S-tronic de 7 velocidades permite aceleração de 0-100 km/h em até 5,4 segundos, no caso do Cabriolet.

Com rodas aro 18 e pneus 245/40, a dinâmica do S5 Cabrio é bem interessante, ainda mais com o auxílio da suspensão esportiva e da tração integral Quattro, que distribui o torque na ordem de 40% para o eixo dianteiro e 60% para o eixo traseiro. O modelo conta ainda com o sistema Audi Select Drive, que permite alterar parâmetros de direção, respostas de acelerador e direção, além do controle do amortecimento, por meio de uma interface no sistema multimídia do carro.

A oferta de equipamentos é ampla, com bancos esportivos da linha S, volante revestido em couro com layout esportivo, bancos com ajustes elétricos na dianteira, controle de cruzeiro, ar-condicionado automático e sensor de luz e chuva. A central multimídia MMI (Multi Media Interface) oferece DVD Player e GPS, além de tocar sons através de um excelente sistema Bang & Olufsen. Cereja do bolo na versão Cabriolet, a capota elétrica em lona pode ser acionada a até 50 km/h e leva apenas 15 segundos para completar sua operação.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

São Paulo/SP – Quando assumi o volante do Audi S5 Cabrio no evento, a chuva caía sem dó e não dava indícios de permitir que eu rodasse com a capota recolhida, pelo menos teoricamente, afinal uma sequência de túneis no trajeto era o que eu precisava para desfrutar dos cabelos ao vento (isso se houvesse algum cabelo para voar).

Enquanto não era possível sentir o vento no cangote, acabei por desfrutar dos bons predicados do conversível de Ingolstadt. Começando pelos bancos revestidos em Napa Fina, digo que eles não são apenas belos, pois também apóiam bem o corpo. As regulagens elétricas são amplas e permitem uma posição de dirigir irrepreensível, padrão em todo Audi. O painel usa materiais de ótima qualidade e saltam aos olhos as combinações de luzes e cores, sempre de bom gosto.

Para um marinheiro de primeira viagem, regular as funções do Audi Drive Select não é tarefa das mais fáceis, mas logo se descobre o caminho da perdição. Há quatro modos: Confort, Auto, Dynamic e Individual. Com um sorriso safado no canto da boca, escolhi logo o Dynamic para o trajeto curto que faríamos, e na primeira acelerada com o carro parado, já deu para perceber as intenções do S5.

Desloquei a alavanca do câmbio para o modo “S” e acelerei tudo, fazendo com que os quatro pneus mordessem o asfalto molhado com dedicação. O ronco desse V6 com compressor Roots é uma delícia de sinfonia, inclusive me fez desligar o Led Zeppelin que tocava no rádio para apreciar melhor o canto dos seis cilindros. A oferta de torque é generosa e o carro ganha velocidade com vontade, como se ignorasse os 1.880 kg de massa dessa versão. Quer ficar apaixonado? Tire o pé do acelerador e deixe o S-tronic reduzir algumas marchas simulando um punta-tacco, é magnífico!

Como não poderia deixar de ser, o comportamento dinâmico beira o ideal, com ótimo trabalho da suspensão mesmo em modo mais esportivo, direção de firmeza perfeita para a condução selvagem, estabilidade e solidez nota 10 e freios com atuação digna de um Oscar. Infelizmente o percurso não exigiu muito do S5 Cabrio em curvas, mas parece que os engenheiros da Audi fizeram bem o trabalho de casa para compensar a rigidez da carroceria na falta da capota.

Quando finalmente chegou o túnel, tive a oportunidade de experimentar a liberdade de rodar sem teto, mesmo por um trajeto curto e prestes a congelar no frio daquela noite chuvosa. Nada pode ser mais delicioso. Novamente destaco a deliciosa sinfonia do motor V6, que com a capota aberta permite até que o silvo do compressor seja ouvido, uma ópera para os ouvidos de qualquer gearhead.

O veredicto é que o S5 Cabrio deve ser utilizado apenas com a capota aberta e ponto final, essa é a essência do carro. Se a idéia é andar com a capota fechada, há um camarada mais em conta, mais rápido, mais leve e que consome menos combustível. Seu nome? S5 Coupé.

Viagem a convite da Audi do Brasil

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