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Lançamento – Honda Civic 2012

Assim como a carroceria, o interior é todo novo, porém, manteve as características da marca. O painel ficou mais ergonômico e fácil de visualizar, “o novo projeto foi baseado no total controle pelo motorista”, afirma a montadora. A Honda resolveu deixar tudo à mão, literalmente, a maioria dos comandos está no próprio volante de direção. Aquela divisão em dois níveis continua, só que mais harmoniosa.

O mostrador digital na parte superior do painel de instrumentos traz velocímetro, o medidor de nível de combustível e o do consumo instantâneo. Na mesma linha à direita, como parte do conjunto, encontram-se o i-MID (intelligent multi information display) e o alerta do airbag do passageiro (alerta para a presença de criança ou pessoa sentada incorretamente). Mais abaixo encontram-se o painel com o tacômetro (conta-giros) analógico, o indicador da marchas (AT), entre outros. Foram incorporados neste painel os botões de ajuste do relógio e da intensidade de luz (do painel) para facilitar o manuseio.

Voltando os olhos para o centro do painel está o painel digital para o controle do ar-condicionado digital e a central multimídia, que é integrada ao painel, e os grafismos dos comandos são iluminados por LEDs. Nas versões LXS e LXL, o i-MID é a interface desse sistema. Na versão EXS, o módulo de controle conta com a própria tela touch screen. O interior fica ainda mais requintado com os bancos em couro na cor cinza, que foi integrado à versão LXL, a EXS sempre trouxe de série, enquanto que a LXS, os bancos são revestidos em veludo. Outra novidade que estava faltando é que partir desta geração, todos os vidros elétricos passam a contar com a função “one-touch”. O travamento interno da porta também foi modificado, o novo sistema permite a abertura direta das portas dianteiras com um único movimento, mesmo que a porta esteja travada.

O tratamento acústico também foi melhorado, o Civic 2012 ficou mais silencioso. Mas o sistema de áudio foi aprimorado, agora a potência sonora (160W) é alcançada por meio de quatro alto falantes e, na versão EXS, de mais 2 twiters nas colunas dianteiras, e oferece em todas as versões CD player que lê CDA, MP3 e WMA. Fazem parte do sistema as entradas auxiliares P2 e USB com cabo para conexão de aparelhos pessoais localizadas no interior do porta-objetos do console central. A visualização de todas as informações é feita pelo display digital unificado i-MID, e pode ser controlado por botões no lado esquerdo do volante, que permitem ajustar o volume, mudar estações de rádio e selecionar a fonte de som.

Sob o capô, o mesmo motor i-VTEC de 1.8 litros SOHC Flex, que produz 140 cv a 6.500 rpm, quando abastecido com álcool, e 139 cv também a 6.500 rpm, com gasolina. Esse propulsor possui um torque de 17,5 kgf.m a 4.500 rpm (gasolina) ou 17,7 kgf.m a 4.500 rpm (álcool). Com injeção multiponto PGM-FI (Programmed Fuel Injection), além do sistema de ignição eletrônico mapeado. Mas algumas mudanças foram feitas, para se adaptar a essa nova geração, como o aprimoramento da tecnologia i-VTEC.

Segundo a montadora “os dados de potência e torque máximos se mantiveram os mesmos da geração anterior, mas o motor ganhou elasticidade – torque alto a partir de baixas rotações, mantendo-se alto até as rotações próximas ao limite máximo”. O propulsor ganhou mudanças nos dutos de admissão para melhorar a combustão e o novo motor de partida, mais leve, menor e mais potente (de 1,2 KW para 1,4 KW), oferecendo maior durabilidade.

Todas as versões podem contar com a transmissão automática de 5 velocidades, que recebeu algumas modificações, como o aumento da capacidade do conversor de torque e a redução de atrito do pacote de embreagem. Outro detalhe é que a 4ª e 5ª marchas têm como característica ser Overdrive. A transmissão automática nas versões LXL e EXS conta com a tecnologia paddle-shift, semelhante às borboletas utilizadas em carros de Fórmula 1. O modelo possui Shift Hold Control (controle de nível de inclinação e curvas), função que proporciona melhor desempenho e conforto ao motorista. Por meio da leitura dos comandos do motorista e de sensores de inclinação, o sistema seleciona automaticamente a marcha mais adequada. Em declives pode acionar o freio motor e em aclives evita as trocas de marchas desnecessárias, que provocariam perda no desempenho. O sistema ainda identifica quando o veículo entra em uma curva em média ou alta velocidade evitando trocas de marcha proporcionando maior segurança por manter o motor em rotação constante.

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3 Comentários

  1. O que achei, os principais pontos:
    Positivos:
    – Computador de bordo
    – Mudanças no câmbio
    – Mudanças na suspensão
    – Teto solar
    – Modo econodrive.

    Negativos:
    – Design exterior
    – O Dvd player e o controle de Ar digital de péssimo acabamento. O conjunto é infinitamente inferior ao Ar digital original anterior, e o DVD after market.

  2. Pontos positivos:
    Central multimidia
    Computador de bordo
    mudanças no cambio
    modo econodrive
    teto solar
    suspensao
    o interior no geral ficou mais bonito.
    farois com projetor.

    Pontos negativos:
    Visual da dianteira ficou feio. Lembra muito o city.
    Ar condicionado digital horroroso e nada intuitivo, me lembra os controles do Tempra Ouro.
    Volante do anterior era bem mais bonito.
    Farois não serem de Xenon.
    Ausencia de GPS
    Rodas muito feias.

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