

Sobre duas ou quatro rodas, não há receita mais saborosa do que juntar baixo preço e bom desempenho em uma mesma tigela e levar ao forno. Ainda que modelos mais caros e potentes possam trazer sensações inesquecíveis, dá gosto pilotar algum brinquedinho divertido desses com alguma grana sobrando no bolso.
Produzida em Manaus, a japinha Kawasaki Ninja 300 faz sua estréia no mercado brasileiro dois meses após estar disponível no mercado americano. Seu propulsor é bicilíndrico, com 39 cv @ 11.000 rpm (6 cv a mais que a Ninja 250R) e 2,8 kgfm de torque disponíveis a 10.000 rpm. Tudo isso é orquestrado por um câmbio de seis marchas com embreagem auto-blocante, e o conjunto pode fazer a Ninja chegar a 180 km/h. Na dianteira, um disco de 290 mm segura o ímpeto dos 172 kg (em ordem de marcha) da criança, em conjunto com um disco de 220 mm na traseira.
A menina é oferecida em três cores: Lime Green, Pearl Stardust White e Ebony, com preço sugerido de R$ 17.990. Há ainda a versão equipada com freios ABS, custando R$ 19.990, que pode vir pintada na cor Lime Green Special Edition. Essa versão de 300 cilindradas tem visual bem mais agressivo que a 250R, com novo conjunto de faróis, carenagem remodelada e retrovisores rebatíveis. O painel conta com um display LCD que reúne uma série de funções, além do conta-giros analógico. A Ninja 250R continuará sendo vendida por R$ 13.990, até junho do ano que vem.
Uma Kawasaki por menos de R$ 20.000, não deixa de ser interessante, mas essa cor verde, que é clássica nas motos da marca, eu não gosto.