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Há 98 anos, empregados da Ford começaram a receber US$ 5 por dia

Fotos: Divulgação

Exatamente no dia 5 de janeiro de 1914, Henry Ford decidiu introduzir o salário de 5 dólares por dia na sua fábrica de Detroit. O valor era mais que o dobro do salário vigente na época. Além disso, o fundador da Ford Motor Company também reduziu a carga de trabalho de 9 para 8 horas diárias e ainda ofereceu aos funcionários participação nos lucros da empresa e garantiu que nenhum trabalhador seria demitido, exceto por infidelidade ou ineficiência comprovadas.

O New York Times descreveu a decisão de Ford como uma das “jogadas” de negócios mais notável de sua carreira empresarial, que incluiu a produção do Modelo T e a inovação da linha de montagem móvel em suas fábricas, o que colocou, definitivamente, o mundo sobre rodas.

O aumento dos salários na Ford se tornou notícia nacional nos Estados Unidos. Mas, na verdade, não era generosidade do patrão e sim uma forma de combater a alta taxa de rotatividade dos empregados. Era uma tentativa de provocar na mão-de-obra uma maior fidelidade à marca.

A estratégia do aumento salarial seria recompensada pelo aumento da produção e redução dos custos de contratação de novos funcionários. Além disso, os empregados também tiveram, com o aumento dos salários, a oportunidade de comprar carros da empresa o que aumentou ainda mais as vendas da marca.

Dois anos depois, o The Wall Street Journal escreveu que os objetivos de Ford foram alcançados e os lucros da empresa dobraram, passando de 30 milhões de dólares em 1914 para 60 milhões de dólares em 1916.

Fonte:  Ford para todos

 

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