
Engenheiros da Ford desenvolveram um equipamento com base na tecnologia de imagem térmica para encontrar e eliminar vazamentos de ar nas cabines dos veículos. Resultado: menos ruído do vento e melhor acústica interna para um bom som de músicas ou, até mesmo, para se “ouvir” o silêncio o que melhora o nível de qualidade de uma viagem.
A tecnologia de imagem térmica, através de câmeras fotográficas que registram o calor no ambiente, é a mesma que os agentes policiais usam para rastrear criminosos e também na área militar. É a primeira vez que uma indústria automobilística utiliza o sistema.
Nos testes da Ford, vazamentos de ar aparecem numa tela como uma imagem infravermelha que identificam os pontos de calor, no momento em que o ar quente interno escapa do veículo. Trata-se de mais uma inovação tecnológica que a empresa desenvolve, através de ferramentas avançadas, na permanente busca de satisfação do cliente em relação à redução de ruídos e vibrações na cabine dos modelos da marca.
Dados do Sistema de Pesquisa da Ford EUA em Qualidade Global mostram que o Ford Fusion 2013 obteve um índice de aprovação de 67 por cento para a tranquilidade interior em comparação com 58 por cento do concorrente Toyota Camry 2012.
O trabalho da engenharia da Ford foi inspirado na ideia de se aquecer o ar do interior da cabine de um veículo e tomar as imagens térmicas para localizar, de imediato, os pontos por onde o ar quente esta escapando. O procedimento permite testar diferentes maneiras de se conter o ar por meio de alterações no design e dos materiais isolantes empregados.
O resultado do uso da nova tecnologia é a identificação rápida de várias áreas-chave que são vulneráveis a vazamentos de ar que provocam ruídos dentro da cabine, incluindo os que se originam nos vidros de janelas, guarnições das portas, na tampa do porta-malas, nas portas traseiras e na base do para-brisa. Além de reduzir o ruído interno, a vedação de vazamentos de ar aumenta a eficiência dos sistemas de aquecimento e arrefecimento.
Antes dessa tecnologia, os engenheiros da Ford se baseavam nos resultados sensoriais para analisar vazamentos de ar. Eles enchiam o carro de fumaça, em seguida, assistiam a fumaça sair de pequenos buracos. Aí, andavam ao redor do veículo e procuravam por vazamentos de ar. Também usavam estetoscópios para tentar ouvir fugas de ar da cabine.
Embora bem sucedidas, estas abordagens não eram consistentes. Com o uso de imagens térmicas, os engenheiros podem acelerar o tempo de desenvolvimento, encontrando resultados mais rapidamente.
Fonte: www.fordparatodos.com.br