A Ford apresentou o Mustang Mach-E 1400, um protótipo 100% elétrico com uma potência estimada de 1.400 cv e conseguindo uma pressão aerodinâmica de uma tonelada.
Este “foguete da estrada”, como a marca norte-americana o apelida, sucede ao Mustang Cobra Jet 1400 – o ‘dragster’ também 100% elétrico com os mesmos 1.400 cv revelado em abril – e foi desenvolvido em colaboração de mais de 10 mil horas com a RTR Vehicles tendo por base de partida um Mustang Mach-E GT.
Com uma aerodinâmica otimizada em termos de forma e localização e focada nas condutas de arrefecimento, splitter frontal, difusores e asa traseira, o Mustang Mach-E 1400 tem um total de sete motores – mais cinco do que o GT.
Três dos motores estão ligados ao diferencial dianteiro e quatro ao diferencial traseiro, encontrando-se sobrepostos. A utilização de um único eixo de transmissão para fazer a ligação aos diferenciais permite múltiplas afinações para configurar o carro para qualquer tipo de condução: do ‘drifting’ até às corridas de alta velocidade em circuito.
A entrega da energia no Mustang Mach-E 1400 com uma bateria de 56,8 kWh pode ser dividida uniformemente entre a frente e a traseira do veículo ou a 100% para um lado ou para o outro. A aerodinâmica consegue gerar um ‘downforce’ de 1.000 kg a uma velocidade de 257 km/h.
Este “foguete da estrada” integra um ‘booster’ de travagem eletrónica (permitindo travagens regenerativas) em combinação com um sistema ABS e outro de controlo de estabilidade. O sistema hidráulico de travão de mão, desenvolvido tendo em mente o ‘drifting’, está integrado com os controlos da mecânica havendo a capacidade para desligar a energia dos motores traseiros.
A estreia do Ford Mustang Mach-E 1400 está prevista para uma prova da série norte-americana Nascar como teste adicional para o desenvolvimento de novos materiais. O capô é feito de fibras compósitas orgânicas – alternativa de baixo peso à tradicional fibra de carbono que reveste o restante veículo.
