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Como o controle de estabilidade salva a sua vida – parte 3

Fotos: Divulgação

Por mais inteligente e rápido que seja o funcionamento do ESP, ele ainda não é capaz de anular totalmente as leis da física, mesmo que esteja evoluindo de tempos em tempos nessa direção. Logo, uma vez que o seu carro seja equipado com todos os duendes eletrônicos possíveis e que a sopa de letrinhas na lista de equipamentos do seu possante faça inveja ao abecedário da Xuxa, o carro ainda depende de um componente importantíssimo para se manter inteiro: você.

O primeiro passo é saber o que você está fazendo. Abusar do carro é o primeiro passo para deixar de usar a segurança ativa (ABS, ESP, TCS, EBD) e usar a segurança passiva (7 airbags, célula de sobrevivência). O ESP é um dispositivo de emergência, assim como o ABS. Logo, cada vez que o pedal trepidar ou a luz do ESP piscar no painel, é sinal de que você ultrapassou os limites do carro. Apesar da segurança proporcionada pelos duendes eletrônicos, uma vez que os limites de uma tonelada de metal, borracha, vidros e combustível(ou mais) foram ultrapassados, a linha entre o “sou sinistro” e o “sofri um sinistro” é tênue.

E se você quiser ter um melhor controle de qualquer situação de risco, é altamente recomendável procurar um curso de direção defensiva ou mesmo um curso básico de pilotagem. Os controles eletrônicos de um carro funcionam bem melhor quando o motorista sabe o que está fazendo.

Para concluir, algo que tem que ser mantido em mente é que: sempre que for possível comprar um carro equipado com ESP, faça-o. Ainda que haja alguma pequena diferença de preço, sua vida (ou a franquia do seguro) custam bem mais. Enquanto no Brasil a partir de 2014 todos os carros irão precisar vir equipados com ABS e airbag frontal de série, o que já é um bom começo, na Europa o ESP será obrigatório no mesmo ano.

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