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Coluna Mecânica Online | Os carros mais roubados entre os mais vendidos nos principais segmentos

Sempre que publicamos uma listagem com os veículos mais vendidos observamos o aumento na audiência. Para muitas pessoas um determinado veículo figurar na liderança das vendas é sinal de bom, seguro e que muitas pessoas analisaram com calma antes de fazer suas escolhas, mas nem sempre é assim.

De acordo com a Fenabrave, federação dos concessionários, as vendas de veículos novos cresceram 12% no 1º semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, e o brasileiro, infelizmente, ainda é motivado pelo fator preço em detrimento de outros itens como segurança, tecnologia e eficiência energética. Imagine quando seu carro preferido figura entre os mais roubados?

O preço determina sua escolha. E a sua vida? Seus familiares? Sua segurança e compromisso energético para um mundo melhor? Difícil né? Mas já é tempo de considerar ao menos mais fatores ao escolher seu próximo veículo.

Uma relação interessante é o comparativo entre os mais vendidos e os mais roubados em seus segmentos.

Fui buscar os dados do IVR – Índice de Veículos Roubados, divulgado pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, analisando os veículos mais sinistrados em roubos e furtos em todo o território nacional, ou seja, o comparativo entre os veículos mais roubados/furtados considera o índice de roubos/furtos entre os veículos segurados e os números de sinistros.

Vamos para os veículos de entrada sendo os mais vendidos Renault Kwid, Volkswagen Gol, Fiat Mobi, Fiat Uno e Toyota Etios HB. Já a ordem de veículos mais roubados/furtados considerando os cinco mais vendidos tem o Fiat Uno, Volkswagen Gol, Renault Kwid, Fiat Mobi e Toyota Etios HB.

A lista dos mais visados retrata a história de sucesso de Uno e Gol. Relativamente os estreantes Kwid e Mobi já começam a crescer no alvo da violência com o aumento das suas vendas.

O segmento de maior sucesso em nosso mercado em volume de vendas tem o Onix na liderança entre os hatches pequenos mais vendidos, seguido por HB20, Ka, Argo e Polo. Na lista dos mais roubados, apesar do volume bem superior em vendas do Onix, é o HB20 quem lidera, seguido pelo Onix, Ka, Argo e Polo.

E como se comportam os sedãs pequenos? O Prisma foi o mais vendido no primeiro semestre, sendo acompanhado pelo Ka sedã, HB20S, Voyage e Logan. Na lista divulgada pela SUSEP não há diferenciação entre o Ka e o Ka sedã, como também entre HB20 e HB20S, assim eles não participam. O Voyage foi o mais roubado/furtado em seu segmento, com maior número de sinistros, seguido pelo Logan e Prisma.

O Virtus foi o sedã compacto mais vendido no primeiro semestre, seguido pelo Yaris Sedã, City, Cobalt e Arrizo 5. Na lista dos mais visados o Cobalt lidera acompanhado do City e Virtus. Yaris Sedã e Arrizo 5 não constam na tabela da SUSEP.

O segmento dos queridinhos do brasileiro, os SUVS, que teve a Jeep na liderança com Renegade e Compass, acompanhando de Kicks, Creta e HR-V, mostra que quem tem história/volume, corre mais risco. Os maiores sinistros acontecem com o HR-V, depois vem o Kicks, Renegade, Creta e Compass.

Outro segmento muito visado é o das picapes grandes. A Toro teve a liderança nas vendas no primeiro semestre, acompanhada de Hilux, S-10, Ranger e Amarok. Maiores vítimas de roubos / furtos, Ranger lidera tendo a Hilux em segundo e S-10, Toro e Amarok sem registros de sinistros nos últimos 12 meses.

Para completar nossa coluna de hoje, vamos com a relação dos 15 carros com maior número de sinistros de roubo/furto nos últimos 12 meses no Brasil, sendo quatro da Volkswagen, três da Chevrolet, dois da Fiat e Ford, e um da Renault, Hyundai, Honda e Toyota.

  1. Hyundai HB20
  2. GM Chevrolet Onix
  3. VW Volkswagen Gol 1.0
  4. Fiat Palio 1.0
  5. GM Chevrolet Celta 1.0
  6. VW Volkswagen Voyage
  7. Renault Sandero
  8. Toyota Corolla
  9. VW Volkswagen Fox acima de 1.0
  10. Fiat Uno 1.0
  11. GM Chevrolet Prisma
  12. Ford Ka 1.0
  13. Ford Fiesta acima de 1.0
  14. Honda Civic
  15. VW Volkswagen Gol acima de 1.0.

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Picapes mais econômicas vendidas no Brasil – A Fiat Toro é a única picape com motor flex e câmbio manual a conquistar a nota “A” na Classificação PBE do Inmetro. Já a picape mais econômica média com motor a diesel é a Mitsubishi L200 Triton Sport GLX 2.4 Manual.

Redefinindo o significado de “carro” – A Jaguar está acionando o Oxford English Dictionary e o Oxford Dictionaries para atualizarem online suas definições da palavra “carro”. A definição online atual define carro como sendo uma máquina apenas alimentada por um ‘motor de combustão interna’. O Jaguar I-PACE, modelo totalmente elétrico, não é considerado como um ‘carro’, segundo as atuais definições.

Etanol – A utilização do etanol como combustível estratégico, visando a maior eficiência energética e redução de carbono, está sendo retomada pela indústria automobilística em função do Projeto Rota 2030 do Governo Federal.

Etanol 2 – De acordo com as diretrizes do projeto, a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos híbridos, por exemplo, será reduzida dos atuais 25% para uma faixa entre 7% e 20%, sendo atribuída uma redução extra de 2 pontos para os modelos que aceitarem o etanol como um dos combustíveis.

Schaeffler registra mais de 2 mil patentes ao ano no mundo – A empresa detém, hoje, 26.643 patentes ativas no mundo, que abrangem inovações tecnológicas para o setor automotivo e diferentes segmentos industriais. Com 2.400 patentes registradas em 2018, é a segunda empresa mais inovadora da Alemanha. A Schaeffler América do Sul está entre os quatro centros de P&D mais criativos do Grupo no mundo. Em 2018, foram 158 notificações.

Ciclovia não é lugar de carro – De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), Art. 181, é proibido estacionar o veículo na ciclovia ou ciclo faixa. Isso é infração grave, que acarreta multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e até remoção do veículo.

Catalisador diminui a potência do motor ou pode prejudicar o funcionamento do carro? – O catalisador faz parte de um conjunto de peças projetadas para o perfeito funcionamento do motor, não interferindo em sua potência ou desempenho. Se o dispositivo for removido, sim, pode desregular todo o sistema e provocar o desgaste prematuro das peças. Além disso, a remoção é considerada uma infração grave, passível de multa.

Adesivos – Boa parte dos reparos em automóveis são realizados por meio de opções mais modernas que se fundamentam em um elemento principal: o adesivo. A opção de colagem permite o efeito de preenchimento em batidas e abre as portas para designs mais leves.

Adesivos 2 – Os adesivos ainda reduzem barulho e vibração de uma forma mais efetiva que outros procedimentos e oferecem soluções melhores de conserto de automóveis. Adesivos em geral têm aplicações duráveis comprovadas, não valendo o argumento de que estes tipos de ligações são mais fugazes que as tradicionais. O adesivo é também resistente a contaminantes e corrosões e torna os reparos automotivos mais práticos.

Coluna Mecânica Online® – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

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