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COLUNA MECÂNICA ONLINE®️ | Gasolina vai mudar, mas é você quem vai pagar

Não existe almoço grátis, ainda mais no Brasil. A famosa frase se aplica muito bem ao anúncio da Petrobras que a partir de agosto vai disponibilizar aos brasileiros uma nova fórmula da gasolina.

A nova especificação (Resolução ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – 807/20) entrará em vigor em duas fases: a primeira em agosto de 2020 e a segunda em janeiro de 2022. A resolução estabelece que a gasolina comum, tanto a produzida no Brasil como a importada, tenha uma massa específica mínima de 715 kg/m³.

Atualmente não existe requisito de massa mínima para a gasolina comercializada no Brasil. Além disso, a nova especificação também estabelece a necessidade de octanagem mínima de 92 pela metodologia de RON, mais adequada às novas tecnologias de motores que já estão sendo introduzidas no país.

O uso do combustível com essa nova especificação vai permitir ampliar a durabilidade dos motores fabricados no Brasil, mas não vai afetar a eficiência energética, ou seja, o rendimento do combustível, devido a quantidade de etanol presente em nosso combustível, da ordem de 27,5%. Essa quantidade é muito alta de etanol, quando comparada com outros países, onde sua presença é de apenas 2%.

Montada no Brasil, a nova gasolina trará realmente como benefício sua adequação ao padrão do mercado internacional, com octanagem semelhante, e seu aumento da densidade vai reduzir o risco de evaporação do produto no calor brasileiro.

Para especialistas, entretanto, a mudança essencial acontecerá apenas no preço, já que o produto deve manter a mesma eficiência do combustível atual. “Esse novo produto se trata, na verdade, de uma nova montagem em cima das correntes já disponíveis no mercado. A tendência é que gasolina seja de 4 a 10 centavos mais cara do que é hoje.

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Pneu murcho – A indústria nacional de pneumáticos fechou o primeiro semestre de 2020 com queda de 29,6% em relação ao mesmo período de 2019, devido ao impacto da Covid-19 no setor. Em junho, a baixa nas vendas foi de 31,1%, e mesmo com os resultados negativos no mercado de montadoras (-56,7%) e reposição (-21,4%), o setor teve uma recuperação de 35,6% em comparação ao mês de maio. Com isso, em junho foram comercializadas 3.432.710 unidades. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).

Tecnologia para carros autônomos – A Sumitomo Rubber Industries trabalha no desenvolvimento de uma tecnologia que prevê a instalação de sensores dentro dos pneus, assim, será possível observar a pressão e a temperatura interna durante o uso. Estas informações permitirão identificar se o pneu, e consequentemente o carro autônomo, estão com algum tipo de problema. Os dados emitidos pelos sensores são enviados diretamente para o centro de controle de direção dos veículos.

Higienização – Veículos possuem diversas áreas e superfícies de contato que pedem um cuidado e atenção especial para higienização e manutenção das características originais. Ainda mais em tempos atuais nos quais a cautela com a limpeza é parte fundamental na minimização dos riscos de contágio pelo novo coronavírus. O couro, por exemplo, é um material que exige esse cuidado extra, para que não seja deteriorado pelo contato com produtos químicos não recomendados.

Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online®️ (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.

Coluna Mecânica Online®️ – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

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