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Coluna Mecânica Online® nº 18 – Quem consome mais combustível? Volkswagen Gol 1.6 litro ou Boeing 747-400 – Parte I

Foto: Divulgação / VW Gol

Para muitos a economia de combustível é fator determinante na escolha de um automóvel, mas no projeto de desenvolvimento e engenharia de um veículo, quando comparado com um avião, como o dinâmico e possante Boeing 747-400, pode parecer simples a solução para nossa dúvida: quem consome mais combustível? O automóvel ou o avião?

Vamos considerar um automóvel Volkswagen Gol com motorização 1.6 litro na configuração de três passageiros e um motorista, que será nosso “tripulante”, enquanto do outro lado temos simplesmente um Boeing 747-400 em sua configuração mais usual: 416 passageiros e 20 tripulantes.

O desafio é sair da cidade de Guarulhos, em São Paulo e chegar em Manaus, no Amazonas. Por via terrestre o percurso será por várias rodovias federais e com os maiores trechos situados na BR 364 até Porto Velho e BR 319 de Porto Velho até Manaus, alcançando uma distância de 3.873 quilômetros entre trechos de rodovias e cidade.

Já o avião para essa rota utiliza as famosas aerovias, partindo de Guarulhos, passando nas rotas de Poços de Caldas, Goiânia, Teres e finalmente Manaus. Uma distância bem menor que totaliza 2.798 quilômetros, quase que 1.000 quilômetros a menos quando comparado com o percurso terrestre.

Para facilitar nossos cálculos, como acontecia no tempo da escola, vamos desconsiderar algumas e utilizar outras variáveis mais diretas, permitindo assim uma rápida comparação. Apenas velocidade e consumo de combustível em função do número de passageiros serão considerados nesse primeiro momento.

O consumo médio do Volkswagen Gol na estrada com quatro pessoas a bordo, carga de bagagem completa, fica na média de 12 km/l, de forma que precisaríamos de 323 litros de gasolina para fazermos o percurso entre São Paulo e Amazonas. Desconsiderando nosso “tripulante”, o motorista, ficamos com um consumo aproximado de 108 litros de gasolina para cada um dos três passageiros a bordo. Vamos considerar que a velocidade média em nossa viagem com o veículo fique em 80 km/h.

Agora vamos para o Boeing. Em velocidade de cruzeiro o 747-400 tem um consumo horário de 15.000 litros de querosene, com nível de voo em 35 mil pés, cerca de 10.668 metros de altitude em relação ao nível do mar. A temperatura externa é de 50º C negativos. Já a velocidade em cruzeiro será de 926 km/h. O tempo para realizar o percurso é de 181 minutos, ou seja, 3 horas e um minuto.

Agora que você já tem as variáveis definidas, percurso, velocidade e tempo, fica fácil colocar na ponta do lápis e decidir: quem consome mais combustível, o Volkswagen Gol 1.6 litro ou Boeing 747-400? Na próxima edição da Coluna Mecânica Online® vamos demonstrar quem leva vantagem em nosso comparativo.

 

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A General Motors do Brasil e a FEI – Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros – firmaram uma parceria para a inclusão da instituição no programa global PACE – Partners for the Advancement of Collaborative Engineering Education ou Parceiros pelo Avanço da Educação da Engenharia de forma Colaborativa. Esta é a segunda universidade brasileira apoiada pela GM – a primeira, desde 2005, foi a Poli, a Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo.

A última geração da transmissão XTRONIC CVT®, que equipa modelos como Juke e o reestilizado Altima, será uma das atrações da Nissan durante o Salão do Automóvel. O estande da marca contará com uma unidade da transmissão continuamente variável para que os visitantes conheçam seu funcionamento e benefícios.

A Iveco deu mais um passo à frente no desenvolvimento de tecnologia de combustíveis alternativos ao entregar o primeiro caminhão movido a gás natural veicular para aplicação em coleta de lixo no Brasil, o Iveco Tector GNV, para ser testado em Porto Alegre (RS) pela Companhia de Gás do Estado, a Sulgás, e pelo DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana).

Os primeiros ônibus híbridos produzidos pela Volvo no Brasil começam a circular em Curitiba (PR). Movido à eletricidade e a diesel, o veículo reduz em 90% a emissão de gases poluentes em relação aos ônibus com tecnologia Euro 3, que encontram-se em circulação atualmente.  O ônibus híbrido produzido no Brasil tem uma tecnologia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. A tecnologia permite economia de combustível de até 35% em relação aos veículos com motor somente a diesel.

 

Contatos do autor: Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecatrônico e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica. E-mail: [email protected]

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Um Comentário

  1. Eu não sou loira, mas com tantos números nesse tópico o tico e o teco, que são os neurônios do meu cérebro responsáveis pelo raciocínio matemático deram “tilt”…

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