Avaliação – MV Agusta Brutale 1090RR
Vou ser “obrigado” a começar essa avaliação com um comentário extremamente pessoal, pois preciso dizer que pilotar a MV Agusta 1090RR foi uma experiência sensacional e emocionante. Essa linda e imponente naked é de deixar qualquer marmanjo de boca aberta. Estamos falando de uma moto com ótima relação peso-potência, tendo em vista seus 144,2 cv de potência e peso de 190 kg. Acelera com facilidade e suavidade impressionantes, registrando velocidade máxima aproximada de 265km/h. Toda essa performance é possibilitada por seu motor com quatro cilindros em linha, de 1078 cm³.
Dotada de design que transborda tecnologia e modernidade, a Brutale é construída e montada com fino acabamento e requinte nos mínimos detalhes, que incluem o painel de instrumentos digital com regulagens do controle de tração, indicação da marcha engatada, nível de combustível, velocidade, temperatura da água, cronômetro e demais funções tradicionais.
Apesar de seu porte robusto, demonstrou grande versatilidade, capaz de se adequar com tranquilidade ao dia-a-dia no trânsito, mas logicamente o ideal é colocar essa máquina na estrada, onde ela demonstra plenamente todas as suas qualidades. Excelente pegada nas curvas, com grande angulação de inclinação máxima e estabilidade. Frenagens seguras e precisas, e torque impressionante, em todas as faixas de rotação.
Outro fator interessante é em relação ao conforto, pois a Brutale apresenta ótima posição de pilotagem e ergonomia, permitindo ao motociclista percorrer longos trajetos sem sofrimento. Só quem for um pouco o piloto mais alto, como é o meu caso, com 1,95m, ou o carona, que são forçados a ficar com as pernas um pouco mais dobradas, o que pode causar algum transtorno. Mas isso pode ser amenizado com a regulagem os pedais, com boa margem, para achar a posição mais adequada ao piloto.
Quem quiser desfrutar de todos os benefícios e curtir essa bela motocicleta terá que desembolsar o valor de R$60.000 pelo modelo, que está disponível em duas combinações de cores: branco pérola com preto e vermelho pastel com prata metálico. Agradecimento especial à concessionária ITVA MV Agusta, por ceder a moto utilizada no teste.
Ficha técnica:
Motor
Tipo: Quatro cilindros, 4 tempos, 16 válvulas
Sistema de correias: “DOHC”, válvula radial;
Capacidade total: 1078 cm3 (65.78 cu. in.)
Taxa de compressão: 13:1
Ignição: Electrica
Diâmetro x curso: 79 mm x 55mm (3.1 in. x 2.2 in.)
Cavalos de potência máximo-rpm (No virabrequim): 106 kW (144,2 HP) a 10300 r.p.m.
Lim.: 11600 r.p.m.
Torque máximo – rpm: 112 Nm (11.2 kgm) at 8100 r.p.m.
Sistema de refrigeração: Refrigeração com líquido separados e radiadores a óleo
Sistema de gestão de motor: Ignição 5SM Magneti Marelli – sistema integrado de injeção com corpo de acelerador Mikuni; ignição eletrônica com indução de descarga; injeção eletrônica multiponto sequencial temporizada
Embreagem: Molhada, multi-disco com dispositivo mecânico anti-surto
Caixa de marchas: Caixa de marchas cassete; seis velocidades, malha constante
Unidade primária: 50/79
Razão de marchas:
Primeira marcha: * Velocidade: 13/38 109.7 km/h (68.1 mph) a 11600 r.p.m.
Segunda marcha: * Velocidade: 16/34 150.8 km/h (93.6 mph) a 11600 r.p.m.
Terceira marcha: * Velocidade: 18/32 180.3 km/h (111.9 mph) a 11600 r.p.m.
Quarta marcha: * Velocidade: 20/30 213.7 km/h (132.7 mph) a 11600 r.p.m.
Quinta marcha: * Velocidade: 22/29 243.2 km/h (151.0 mph) a 11600 r.p.m.
Sexta marcha: * Velocidade: 19/23 265.0 km/h (164.5 mph) a 11600 r.p.m.
Razão de velocidade final: 15×41
Equipamentos elétricos
Tensão: 12V
Alternador: 350 W a 5000 r.p.m.
Bateria: 12 V – 8.6 Ah
Dimensões e Peso
Distância entre eixos: 1438 mm (56.61 in.)
Comprimento total: 2093 mm (82.36 in.)
Largura total: 760 mm (29.92 in.)
Altura do assento: 830 mm (32.68 in.)
Distância mínima do solo: 150 mm (5.91 in.)
Trilha: 103,5 mm (4.07 in.)
Peso seco: 190 Kg (418.9 lbs)
Capacidade do tanque de combustível: 23 l (6.07 galões)
Desempenho
* Velocidade máxima: 265 km/h (164.5 mph)
Quadro
Tipo: Treliça de aço CrMo tubular (soldado no processo TIG)
Placas traseiras do eixo do braço oscilante: material: Liga de alumínio
Suspensão dianteira
Tipo: “UPSIDE – DOWN” telescopic hydraulic fork with rebound-compression damping and spring preload external and separate adjustment
Diâmetro da haste: 50 mm (1.97 in.)
Curso sobre o eixo da perna: 130 mm (5.11 in.)
Suspensão traseira
Tipo: Progressiva, amortecedor único com recuperação e compressão (alta velocidade / baixa velocidade) ajuste de amortecimento e pré-carga da mola
Braço oscilante de um só lado: material: Liga de alumínio
Curso da roda: 120 mm (4.72 in.)
Freios
Freio dianteiro: Duplo disco flutuante com 320 milímetros (12,6 polegadas) de diâmetro, com fita de aço de frenagem e flange de alumínio
Pinça do freio dianteiro: Tipo radial, peça única com 4 pistões 34 mm (1,34 polegadas)
Freio traseiro: Disco de aço único com 210 mm (8,27 polegadas) de diâmetro
Pinça do freio traseiro: Com 4 pistões – 25,4 mm (1,00 polegadas)
Rodas
Dianteira: Material / tamanho: Liga de alumínio forjado 3,50 “x 17”
Traseira: Material / tamanho: Liga de alumínio forjado 6.00 ” x 17’’
Pneus
Dianteiro: 120/70 – ZR 17 M/C (58 W)
Traseiro: 190/55 – ZR 17 M/C (75 W)
Carenagem
Material: Termoplástico
*Dados do fabricante
Onde está o garfo de suspensão traseira dessa moto???
A impressão que se tem é que a roda não está presa na moto.
Pardo, essa moto trás uma a suspensão “monobraço”, que, como o nome já diz, tem apenas um braço de sustentação. Essa tecnologia está virando uma tendência forte nas superbikes mais recentes. Deixa a moto mais leve, entre outros benefícios.