Avaliação – Citroën C3 Picasso GLX manual 1.6 16V Flex 2011
Um detalhe importante fica por conta da área envidraçada do monovolume, que tem a coluna A dividida, com vidro entre os dois pilares, que mata o ponto cego, problema presente na maioria dos modelos desse segmento. O modelo oferece todos os tipos de regulagens no banco do motorista, como de altura e distância do banco e da coluna de direção, além da posição alta de dirigir, que ajuda bastante no trânsito. Os comandos do painel são de fácil visualização e utilização, tudo ao alcance das mãos, o C3 Picasso fica devendo mais porta-objeto, principalmente no console central.
Em compensação, em outras partes do interior existem vários porta-trecos, encontrados principalmente nas laterais das portas dianteiras e traseiras, além da mesinha para lanche atrás dos bancos dianteiros. Já o porta-malas de 403 litros é suficiente para uma família de quatro pessoas e acomodam bem as bagagens, a parte ruim fica pelo peso da tampa na hora de abrir ou fechar o porta-malas, que exige um pouco mais de força.
Rodando com o carro, o C3 Picasso se mostrou bem acertado dinamicamente, a suspensão é macia e não transmite todas as irregularidades do piso para dentro do habitáculo, apesar de ser um pouco incomoda em alguns momentos do teste, pois a suspensão traseira é um pouco dura e barulhenta. Outro fator que atrapalhou o desempenho do teste foi o motor, sob o pequeno espaço do capô dianteiro, o C3 Picasso está equipado com mesmo propulsor do C3 hatch, ou seja, um 1.6 16V, que rende 113 com etanol e 110 cv com gasolina. Apesar de estar abastecido com álcool, o motor não se mostrou suficiente para empurrar os 1267 kg do monovolume. As acelerações são lentas e nas subidas mais íngremes, o carro sofre para chegar ao topo da rampa, mas nas retas o modelo desenvolve bem e agrada na dirigibilidade e no silêncio à bordo.
O volante tem uma excelente empunhadura e um desenho mais esportivo, com a parte inferior achatada, ao estilo dos modelos mais esportivos, o que não condiz com a proposta desse carro familiar. A suspensão calibrada deixa o motorista bem à vontade para enfrentar curvas mais fechadas, mantendo a estabilidade do C3 Picasso. Em conjunto com o motor, está o cambio manual de cinco velocidade, que é bem macio e não mede esforços para agradar o motorista na hora das trocas, notamos que a manopla poderia ser mais firme, pois existe uma folga que dá a impressão que o cambio vai soltar na sua mão, culpa do trambulador, que emite um pequeno barulho e da própria manopla, que dá a impressão de ser de plástico mais flexível. Em relação ao consumo, o C3 Picasso ficou devendo uma média melhor, abastecido com etanol, o carro manteve a média de 6,5 Km/l o tempo todo, rodando em trechos urbanos com o ar-condicionado ligado. Talvez na estrada e abastecido com gasolina o consumo melhore.
O C3 Picasso LX tem três anos de garantia e traz de série rodas de liga leve, faróis de neblina, rádio com comando no volante e vidros dianteiros e traseiros elétricos. Os airbags são opcionais, nas versões GL e GLX. A versão avaliada GLX manual sai por R$ 50.400, enquanto a automática, custa R$ 53.900. Seus principais concorrentes são: Chevrolet Meriva, Fiat Idea, Kia Soul e Honda Fit. Em resumo, para o que o C3 Picasso se propõe, a escolha dessa versão não vai deixar o consumidor na mão, o modelo é bem honesto para carregar uma família pequena, tanto no trânsito pesado, quanto em uma viagem mais longa.
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Que ao ser despertado pela promessa de amor, já sai abanando o rabinho e passando por todas essas idiossincrasias amei o potencial dessa palavra.
Tinha impressão que o carro era manco… agora consegui confirmar isso rsrsrs…