Avaliação – Chevrolet Cobalt Graphite 1.8 8V Aut. Flex 2015
Apresentado no dia primeiro de junho desse ano, o Cobalt chegou atrasado para o nosso teste, já que o modelo reestilizado será apresentado oficialmente no dia 3 de janeiro, no Rio de Janeiro. De acordo com desenhos divulgados por revistas e sites, a remodelação vai fazer bem para o sedan, que já tem seus méritos, tirando o design atual datado de conservador por muitos consumidores.
Enquanto ele não vem, vamos apresentar nosso teste com a versão Graphite, cedida pela marca por uma semana, para um teste mais completo. Sem muita delonga, vou fazer uma apresentação rápida do carro e o que ele traz de diferente em relação a versão topo de linha LTZ.
A versão Graphite é uma série especial limitada a três mil unidades, criada para tentar aumentar as vendas do sedan, antes da reestilização. Ele está posicionado como topo de linha e é vendido apenas na configuração com motor 1.8 e a opção de câmbio manual ou automático. Os preços variam de R$ 61.150 (MT) a R$ 64.690 (AT). São R$ 3 mil a mais que a configuração topo de linha LTZ.
Mais requintado, o Cobalt Graphite recebeu detalhes importantes em seu visual externo, como a grade com pintura em preto brilhante, os faróis são do tipo cromo escurecidos contam com lâmpadas Blue Vision, que emitem uma luz mais branca e brilhante, as rodas aro 15 tem superfície usinada e os frisos de proteção das portas são pintados na cor da carroceria.
Por dentro, onde está o seu maior trunfo, pois se beneficia do espaço interno suficiente para carregar até cinco pessoas sem aperto, graças aos seus 2,62 m de entre-eixos. A versão Graphite esbanja no luxo moderado, e na aplicação de materiais de boa qualidade, chamado no mercado de premium. Estão lá os bancos e volante revestido em couro, com costura pespontada, sistema multimídia MyLink com moldura em preto brilhante, tapetes de carpete e soleira de alumínio. Tudo realçado pelo novo acabamento monocromático do painel central e das portas em preto. Seu porta-malas carrega 541 litros, espaço suficiente para as malas de até cinco passageiros.
Completo, o Cobalt Graphite traz muitos itens de série, como: sensor de estacionamento, volante multifuncional com ajuste de altura, ar-condicionado, velocímetro digital, retrovisores externos elétricos, chave tipo canivete com comando para abertura e fechamento dos vidros elétricos à distância, faróis de neblina e computador de bordo. Opcionalmente é oferecido um pacote com câmera de ré e módulo de TV.
Sob o capô está o velho conhecido motor 1.8 flex de até 108 cv a 5.400 giros e 17,1 kgfm a 3.200 rpm, que vai acoplado a um câmbio manual de cinco marchas, ou automático de seis velocidades. No caso da versão avaliado, foi o com câmbio automático. O motor dá conta do recado, o sedan se comporta bem nas ruas e estradas. Em conjunto com o câmbio, o propulsor tem retomadas lentas, evidenciando a falta de força, mas sem trancos e com trocas bem suaves.
A posição de dirigir é boa, o motorista dirige em posição elevada e a empunhadura do volante é quase perfeita. Que junto com a grande área envidraçada, tornam o prazer de dirigir o sedan ainda maior. Ponto também para o isolamento acústico, que só não fica com a nota dez, por causa do barulho constante do motor que invade a cabine. Outro ponto que merece destaque é a suspensão, bem acertada, ela deixa o Cobalt bem alinhado e absorve com louvor as irregularidades dos desníveis. Junto com os pneus de perfil 195/65 R15 é garantido o bom nível de conforto dentro da cabine. Apesar de não ser o mais belo dos sedans compactos, o Cobalt faz o seu papel no segmento, sendo até superior em alguns quesitos, dos sedans médios. O CarPoint News estará no evento de lançamento da versão 2016, para conferir a novidade e trazer tudo com exclusividade para você, leitor do site.
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