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Avaliação – Toyota RAV 4 – 4×2 2.4 VVTi 2011

No RAV4 o motorista não tem problemas em achar os comandos do carro, como faróis, limpador de pára-brisa, rádio, ar-condicionado, piloto automático, é tudo intuitivo e fácil de localizar. Enfim, está tudo em seu devido lugar. Mas durante o percurso senti falta de um computador de bordo, que seria bem útil para medir o consumo e autonomia do modelo, assim como o botão do pisca-alerta, que fica mau posicionado, ao lado no carona. O acesso ao SUV também é bem fácil, apesar de sua altura do solo, as portas não são pesadas. O RAV4 é muito bom de dirigir, parece que estamos guiando um sedan médio. Dentro do carro o silêncio faz parte da convivência diária, a proteção acústica é bem acertada. Os passageiros contam ainda com o bom sistema de som de quatro alto-falantes, com entrada auxiliar, USB e comandos no volante.

Essa versão mais “barata” chega bem completa e trás coluna da direção regulável em altura e profundidade, ajuste de altura para o banco do motorista, piloto automático, ar-condicionado digital de duas zonas, retrovisores externos com repetidores de seta integrados, faróis de neblina e rodas de liga-leve aro 17. Apesar de ter quase tudo que se espera de um carro desse valor, ficou faltando alguns itens que seriam interessantes como banco de couro, computador de bordo, sensor de estacionamento e a ausência do sistema de travamento automático das portas, muito importante para esse tipo de veículo, pois ajuda na segurança, apesar disso, as manobras são executadas sem problemas, pois a área envidraçada é bem ampla. O modelo também trás como intens de série oferecer dois airbags frontais, freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e BAS (auxílio para frenagens de emergência), cintos de segurança com pré-tensionador e limitador de força. A Toyota oferece as seguintes cores: as tradicionais preta sólida e prata, e as novas preta metálica e branca perolizada.

Sob o capô que está a maior felicidade de todo motorista que gosta de acelerar e quer ter um carro bem disposto em estradas, local preferido dos proprietários de SUVs. O vigoroso motor DOHC de 2.4 litros VVT-i, de quatro cilindros e 16 válvulas tem capacidade de gerar 170 cavalos de potência a 6.000 rpm com torque máximo de 22,8 kgfm a 4.000 rpm, suficientes para carregar os 1.525 kg do RAV4 sem perder o fôlego. Em conjunto está o câmbio automático de quatro velocidades com controle eletrônico, que apesar de ultrapassado, faz bem seu papel, somente nas retomadas que se sente falta de uma caixa mais moderna, mas no geral, o motor casa bem com o câmbio. Com o pé no acelerador, o SUV da Toyota chega facilmente aos 120 km/h, sem muito esforço, deixando o motorista bem à vontade para arriscar ultrapassagens mais arriscadas. Em um pequeno treco de serra, foi possível avaliar a suspensão, lembrando que esse tipo de carro não foi feito para correr e muito menos para ser usado como um sedan comum, sempre tem que dirigir com cautela, para não arriscar uma possível capotagem, devido ao seu centro de gravidade elevado. A suspensão é independente nas quatro rodas, do tipo McPherson na dianteira e com braços duplos na traseira, conjunto esse que deixa o motorista bem à vontade, durante o teste foi possível notar apenas uma tendência a sair de traseira, mas nada assustador. O RAV4 é bem equilibrado e vale um teste drive na hora de decidir qual SUV vai escolher na hora de fechar algum negócio.

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