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Avaliação – Toyota Hilux 2.7 Flex 4×2 CD SRV (Aut) 2015

Fotos: Marcus Lauria

Lançada no ano passado, a nova versão SRV 4×2 2015, com câmbio automático e motor flex da cobiçada Toyota Hilux, chegou a nossa redação para teste. A versão inédita até que não demorou muito para chegar aos jornalistas cariocas. Desta vez, tive o privilégio de ser o primeiro a avaliar a picape aqui no Rio de Janeiro.

No dia combinado de retirar a Hilux da concessionária para iniciar o teste, não foi possível sair de lá com ela, o motorista que trouxe a picape de São Paulo atrasou e tive que voltar no dia seguinte para buscar. Resolvido os problemas, fui novamente em Botafogo, onde a nova Toyota Hilux Flex 2.7 SRV automática, estava me esperando. Após assinar os documentos de retirada, entrei na picape e logo percebi que o tanque estava totalmente vazio, nem sabia se ia conseguir chegar ao posto para abastecer.

Enfim, imprevistos acontecem, consegui chegar ao posto, pedi para abastecer com gasolina e parti para o teste. A picape se comportou bem durante o primeiro trajeto, feito até o bairro do Maracanã, onde fica a redação do site, cerca de 20 Km de Botafogo. No trânsito a visão mais alta deixa o motorista bem a vontade para arriscar mais e saber aonde está indo. Isso é um dos privilégios de dirigir uma picape alta. Além de impor respeito por onde passa.

Após o primeiro contato, hora de conhecer melhor a picape por dentro. No interior, o conforto sempre foi um dos predicados da Hilux cabine dupla, a posição alta dá a sensação de dono da rua, e é possível ver tudo a sua frente, sem deixar nada de fora. Fato esse que facilita em muitos aspectos o dia a dia no trânsito e na estrada. Após sentar no banco de couro, foi fácil achar a posição de dirigir, o modelo oferece várias regulagens, de volante e banco e acomoda bem qualquer pessoa, alta ou baixa.

A linha 2015 tem vários itens de série importantes para segurança e conforto, a partir de agora todas as versões da Hilux contam com ABS e airbag de série e bancos individuais. Esses equipamentos foram incorporados nas versões da picape com cabine simples e já estavam presentes nas demais. Uma evolução que vem sendo sentida entre os consumidores da marca.

O interior dessa versão continua sem mudanças significativas, a cor predominante é a cinza, tanto no painel, quando nos bancos e volante. Já a versão diesel se diferencia da Flex por oferecer agora a tonalidade preta. O painel de fácil leitura, e os botões estão todos ao alcance da mão, mostrando uma excelente ergonomia. Os bancos e volante em padrão couro possuem costuras na cor cinza, mostrando mais qualidade ao produto oferecido. Detalhes em prata metálico estão presentes em torno do volante, nas laterais das portas e na seção central do painel. Outro equipamento que passa a ser de série, o protetor de caçamba em polietileno de alta densidade, que serve para proteger a pintura.

Entre os equipamentos de série estão novo sistema multimídia que incorpora, além do Navegador (GPS), TV Digital e leitor de DVD com comandos no volante. Além disso, o novo leitor de DVD agrega a conveniência de um cinema particular dentro da Hilux e do SW4. O DVD possui função para escolha de idioma, de legendas, de ângulos e tamanhos de imagem, de reprodução em câmera lenta, de leitura de arquivos de fotos, entre outros. No caso da TV e o DVD possuem a opção de bloqueio parental, que evita crianças a assistirem conteúdos impróprios para sua idade.

Para entreter ainda mais os ocupantes, o sistema multimídia reproduz vídeos e fotos em sua tela. A nova entrada VTR (A/V) estabelece conexão com aparelhos para reproduzir vídeos e serve, também, como entrada A/V (áudio e vídeo). O novo dispositivo USB permite visualização de fotos, além de vídeos, gravados em celular ou em pen drive.

Sob o capô, está o motor 2.7 flex de 163 cv com etanol e 155 cv com gasolina, ele tem um torque de 25 kgfm para ambos os combustíveis. Em conjunto está um câmbio de quatro marchas automático. Ela tem tração traseira e muita força para carregar cargas e ganhar velocidade nas estradas. Andei com ela sempre vazia, como faz a maioria dos donos dessas picapes. Sempre com o ar-condicionado ligado.

No trânsito, ela se comporta bem, tem força suficiente para aguentar o dia a dia nas ruas. Durante o teste ela fez uma média de 7,8 Km/l com gasolina. Em uma viagem curta até o litoral do Rio de Janeiro, em São Pedro da Aldeia, cerca de uma hora e meia da capital, a HiLux fez o seu papel direitinho, com muito conforto a bordo e um motor forte a viagem foi tranquila.

Apesar da picape balançar bastante e quicar muito, deu para controlar a direção e manter uma velocidade de cruzeiro sem maiores problemas. Na estrada, com etanol, ela fez uma média de 6,7 Km/l. Apesar do tamanho, a Hilux é fácil de manobrar, ainda mais com o auxilio da câmera de ré, que é um item indispensável em uma picape desse porte. O modelo avaliado parte de R$ 99.900.

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