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Avaliação – Renault Fluence Privilége 2.0 16V 2011

Por dentro, o carro mostra seu valor, o ambiente é aconchegante e agradável para quem anda na frente ou atrás. Não falta conforto para os ocupantes, como ar-condicionado digital duas zonas, vidros, travas, abertura do porta-malas e retrovisores elétricos. Para o motorista as facilidades estão todas à mão, como a direção hidráulica, que é bem leve, o volante revestido em couro tem ótima empunhadura e ainda oferece regulagem de altura e profundidade, que também acumula as funções do piloto automático e do rádio, tudo para dispersar o mínimo possível a atenção do motorista. Os bancos de couro são bem macios e fáceis de regular, fazendo com que a posição de dirigir seja fácil de achar, com todas as regulagens possíveis. Para quem não grava nomes de ruas e lugares, pode aproveitar o sistema de navegação GPS desenvolvido em parceria com a TomTom, sua tela de cinco polegadas colorida, chama a atenção e trás informações sobre a rota, horário, temperatura externa e do sistema de som, que pode ser utilizado por um pequeno controle remoto. Ainda na parte interna as duas tonalidades na cabine deixam o interior mais requintado, os materiais são de boa qualidade e agradáveis ao toque dos dedos, principalmente na parte superior do painel, que é bem macio. Detalhes pintados na cor cinza, imitando cromado também estão espalhados por toda área do habitáculo, como nas extremidades do volante, no rádio, no painel do ar-condicionado, nas saídas de ar do painel, no pomo da alavanca do câmbio automático e nas portas, um acabamento que merece destaque.

Sob o capô ronca o motor 2.0 de 16V Flex, que trabalha em parceria com o excelente câmbio CVT, o conjunto é o mesmo encontrado no Nissan Sentra. O propulsor entrega 90% dos 20,3 kgfm de torque a 2.000 rpm, que empurra tranqüilamente os 1.369 kg do Fluence, ao pisar no acelerador o motor se mostra bem disposto, o câmbio não dá trancos e as acelerações são lineares o tempo todo. Nas curvas as rodas de alumínio de 17 polegadas (de série nesta versão) calçadas com pneus 205/55 R17 seguram bem o sedan, que se comporta como se estivesse em trilhos, mesmo em situações bem críticas, como em algumas curvas feitas em velocidade mais rápida. Durante o teste o carro chegou a sair um pouco de traseira, mas nada que assustasse. O único inconveniente das rodas grandes é na hora de atravessar uma lombada ou passar pelas ruas esburacadas do Rio de Janeiro, durante toda a avaliação foram sentidas as batidas da suspensão dentro da cabine. Mas conforto é prioridade deste sedan da Renault, por dentro não se ouve nenhum barulho, deixando as viagens bem agradáveis. A suspensão é macia e equilibrada e transmitem segurança ao volante o tempo todo.A Renault pretendo com o Fluence algo impensável há poucos anos atrás, desde o lançamento da segunda geração do Mégane, em 2006, que é ocupar a terceira posição no ranking das montadoras, onde atualmente ocupa a quinta colocação. E segundo os executivos da marca, conseguir tal feito em até cinco anos. Entre os principais concorrentes está o New Civic, que é mais confortável, mas tem uma suspensão mais dura e menos itens de conforto, do outro lado o Toyota Corolla, que é mais confortável e tem um motor mais disposto e o Chevrolet Vectra, que apesar de estar defasado em relação aos outros, tem muitos clientes fiéis a marca da gravata dourada.

Mais fotos no blog: http://carpointnews.blogspot.com/2011/03/avaliacao-renault-fluence-privilege-20.html

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