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Avaliação – Mini Cooper Coupé S 2012

Fotos: Marcus Lauria

Divertido, esperto e rápido, essas são a melhores palavras que definem o que é dirigir o Mini Cooper S Coupé. Após um final de semana com o carro, não tive vontade de devolver à concessionária Caltabiano, aqui no Rio de Janeiro, que junto com a assessoria da Mini, nos emprestou o carro para o teste. Foi um momento muito difícil ter que me separar de um carrinho tão interessante e arisco. O Coupé é o quinto modelo da nova geração do Mini.

Deixando os elogios de lado, vamos ao que interessa. O teste apesar de curto foi suficiente para avaliar intensamente o pequeno esportivo inglês. O Coupé é o primeiro modelo de dois lugares fabricado pela montadora. O “Pocket Rocket” tem o mesmo interior do resto da linha, só que com mais alguns itens de série, como: Controle Dinâmico de Estabilidade (DSC) de série, Controle Dinâmico de Tração (DTC) com Controle Eletrônico da Trava do Diferencial (EDLC), ar-condicionado, direção com servo-assistência elétrica, sensores de estacionamento e sistema de som com entrada auxiliar e leitura de arquivos em MP3. Destaque para o enorme velocímetro central, que não é muito útil e os confusos botões agrupados no console central, foram preservadas do modelo original.

O porta-malas tem capacidade para escassos 280 litros, com a possibilidade de carregar itens pequenos para dentro do compartimento do passageiro. Apoiado sobre a estrutura de vidro do Mini Coupé, o teto é pintado em uma cor contrastante de fábrica. Faixas Esportivas estão entre os opcionais disponíveis, como no modelo avaliado, na cor azul, com faixas duplas na cor preta.

O Mini Cooper Coupé mede: 3.728 mm de comprimento, 1.683 mm de largura, 1.378 mm de altura e um entre eixos de 2.467 mm e não possui bancos traseiros. Além de ter uma altura significativamente menor em relação às outras versões do modelo. O spoiler traseiro ativo é combinado com o pára-brisa fortemente inclinado, com a silhueta rebaixada e com o spoiler de teto integrado para otimizar o fluxo de ar a velocidades mais altas.

Por fora, destacam-se os nostálgicos faróis redondos, as lanternas verticais traseiras e as linhas que remetem ao famoso Mini de primeira geração. As linhas do Coupé chamam a atenção por onde passa, ainda mais por ter um teto mais curvado, com estilo de “capacete”, que se une harmoniosamente com a traseira, formando um estilo original. A tampa do porta-malas tem um aerofólio que se ergue sozinho acima dos 80 km/h, ou manualmente através de um botão no console central. O spoiler traseiro ativo fornece 40 kg de força extra para baixo. Fator esse que ajuda bastante nas curvas e nas retas, mantendo o cupê sempre alinhado.

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Um Comentário

  1. Não que essa versão do Mini seja feia, mas prefiro a versão tradicional, que aliás, também não deixa de ser um “pocket rocket”.

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