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Avaliação – Land Rover Discovery 4 HSE SDV6 3.0 2011

Apesar de todo o luxo oferecido para quem tem o privilégio de andar no Discovery 4, seja atrás do volante, ou como passageiro, o SUV inglês foi feito para enfrentar terrenos acidentados sem maiores dificuldades, sejam em barrancos, ladeiras com pedras, valetas ou mesmo trechos alagados com meio metro de água, o problema é ter coragem de colocar na lama um caro que custa mais de R$ 260 mil. Para enfrentar os atoleiros e se aventurar nas estradas de barro, estão disponíveis cinco programas eletrônicos de condições de piso, além de contar com o auxílio da suspensão pneumática, que eleva ou rebaixa o carro para cada situação. Outro recurso é o engate da marcha reduzida, que é feito através de um botão no painel, que só pode ser acionado com o carro parado e com o câmbio na posição neutro.

A vedete dos sistemas encontrados no Discovery 4 é o “Terrain Response”, que aciona o sistema de tração integral. Para utilizar é muito simples, com a mão no botão redondo no centro do console central, basta girar e escolher o tipo de terreno que deseja “enfrentar”. O Discovery 4 conta agora com o modo “pedra”, que faz com que o carro receba uma leve pressão extra nos freios quando o veículo está abaixo dos 5 km/h, oferecendo mais controle ao motorista, além do modo “areia”, com aceleração gradual para impedir atolamentos.

Para quem vê de fora, O Discovery 4 passa a sensação de ser um carro instável, até pelo seu porte e centro de gravidade elevado, porém, não se engane, o carro está equipado com uma suspensão macia e firme ao mesmo tempo, esse equilíbrio se junta a uma direção de relações variáveis, que se adéquam à velocidade e ao ângulo de direção, transmitindo segurança e estabilidade nas curvas, além de manter o carro na “mão” o tempo todo, mesmo em velocidades mais elevadas, sem a habitual sensação de flutuação, muito comum nos carros desse segmento.

Segundo a Land Rover, a suspensão foi redesenhada nesta “quarta geração”, para reduzir o espaço em relação ao centro de gravidade do veículo. Desta forma, o balanço do habitáculo nas curvas é minimizado. Nas curvas, uma luz lateral é acesa durante a noite, para melhorar a visibilidade na estrada e até mesmo nas manobras. Também estão presentes sistemas eletrônicos de controles de estabilidade, frenagem, tração e rolagem da carroceria.

Mordomias como ar-condicionado trizona (com regulagem para motorista, passageiro e bancos de trás), para-brisa com desembaçador entre outros, são itens de série nesta versão. A segurança é reforçada com os oito airbags, freios com sistemas ABS, EBD e assistente de frenagem de emergência. O Discovery 4 mede 4,82 m de comprimento, 2,17 m de largura (com os espelhos recolhidos) e 1,88 m de altura.

Sob o capô está o potente motor V6 de 3.0 litros diesel de 245 cv a 4.000 rpm e 600 Nm de torque a 2.000 rpm, suficiente para empurrar os 2.700 Kg do Discovery 4. As acelerações são lineares e transmitem segurança em ultrapassagens sem decepção, além de poder enfrenta ladeiras como um verdadeiro jipe de guerra. O propulsor a diesel é sereno e gira “redondo”, dentro da cabine quase não se ouve o barulho dele, só nas acelerações mais bruscas, já não acontece o mesmo do lado de fora, onde é possível identificar logo que se trata de um modelo movido a diesel.

Segundo a marca, o sistema de injeção de terceira geração do Commom Rail com injetores piezo e medição de combustível ajudam no consumo baixo. Rodando sempre com o ar-condicionado ligado e em trechos urbanos, o Discovery 4 avaliado fez uma média de 5 Km/l, chegando a 6 Km/l em alguns momentos. Em conjunto com o motor está a caixa de câmbio automática ZF HP28 de seis velocidades, com trocas suaves e sempre na rotação certa, que segundo a montadora, otimiza as emissões de CO2. O Discovery 4 3.0 V6 HSE (diesel) avaliado custa R$ 262.900 e não oferece opcionais, vem completo de fábrica especialmente para o Brasil. Seus principais concorrentes são: BMW X5, Audi Q7 e Mercedes ML.

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