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Avaliação – Ford Ecosport Titanium 2.0 PowerShift 2013

Ainda por dentro, o novo Ecosport acomoda bem os cinco passageiros, sendo uma delas criança. O porta-malas tem um tamanho regular, mas suficiente, além de um bom número de porta-trecos e porta-objetos espalhados pela cabine. Inclusive está quase tudo a mão, a ergonomia é um dos pontos alto de seu interior. Para ligar ou desligar o carro basta apenas estar com a chave no bolso e apertar o botão start/stop. No modelo avaliado os bancos eram revestidos em couro e prendem bem os corpos dos ocupantes, tanto em curvas como nas retas. O banco do motorista oferece regulagem de altura, além disso, o SUV tem sensores de estacionamento traseiros, auxiliando nas manobras em marcha a ré.

Sob o capô, o Duratec 2.0 16V Flex (o mesmo utilizado pela Ford no Focus e até no antigo EcoSport), com cabeçote em alumínio e comando variável, que rende bem e deixa o Ecosport bem disposto nas acelerações e ultrapassagens. O propulsor rende 147 cv e 19,7 kgfm de torque a 4.250 rotações, quando abastecido com etanol. Durante nosso teste o SUV fez uma m[edia de 6,7 Km/l com etanol, para os futuros donos do Ecosport, prepare-se para visitas freqüentes ao posto de combustível.

Em conjunto com o motor está o inédito câmbio automatizado com dupla embreagem e seis velocidades, chamado pela Ford de PowerShif, com ele são eliminados os famosos trancos, comum nos primeiros câmbios automatizados, motivo de reclamação constante dos usuários desse tipo de câmbio. Mas ainda fica longe de ser um câmbio automático de verdade. A marca fica devendo a opção de trocas manuais na coluna de direção ou de forma sequencial na alavanca, sendo que a única opção é a mudança por tecla na manopla, o que torna a situação um pouco desagradável. O câmbio ainda oferece opção de troca esportiva (S), que melhora as retomadas de velocidade e as arrancadas.

No dia a dia o Ecosport se sai bem em todas as situações, graças a ótima suspensão, que mantém o carro equilibrado e transmite muito conforto para o motorista e os passageiros. Além de uma certa estabilidade em curvas, não podendo abusar muito, é claro. Porém, não é aconselhável investir em pequenas aventuas off-road, dando preferência para o asfalto liso ou em estradas de terra batida, sem muitos buracos, ajudado pela boa altura do solo e os pneus de uso misto.

Pensando na segurança dos ocupantes, a Ford tem um pacote bem completo, com os controles de tração e estabilidade, além da excelente direção elétrica, o modelo é vendido em duas versões: a SE, mais básica; e a Titanium, topo de linha. A versão avaliada Titanium com câmbio automatizado PowerShift e motor 2.0 16V flex tem preço básico sugerido de R$ 70.890. Com os opcionais, sobe para R$ 74.590. A mais básica 2.0 SE, sai por R$ 63.390.

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