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Avaliação – Chevrolet Prisma LTZ 1.4 AT6 2015

Fotos: Marcus Lauria

O Prisma é um modelo da Chevrolet que deu certo, desde a sua primeira geração, quando era derivado do Celta. Bem aceito entre o consumidor Brasileiro, a segunda geração, baseada no Onix vem sendo alvo de muitas críticas positivas. Mesmo sofrendo alguns recalls recentes, isso não abalou as vendas, que se mantém estáveis desde então.

Com linhas harmoniosas e bem definidas, o Prisma tornou-se referência em design para outras marcas, sendo destaque até entre conversas de amigos que curtem carros, quando o assunto é sedans compactos. A própria marca resolveu dar um novo nome ao seu estilo, chamando o Prisma de “sport sedan”, um pouco exagerado, é claro. Outra característica que chama a atenção é o seu porta-malas de 500 litros, nele cabe muita coisa. Viajar torna-se uma tarefa fácil, quando o assunto é muita bagagem.

A linha 2015, avaliada por uma semana pelo site, ficou mais cara e ganhou alguns itens novos e aperfeiçoamentos, tudo para o novo ano/modelo. A maior melhoria no interior, porém, veio nas versões com a transmissão automática de seis marchas, tanto a LT 1.4, quanto a LTZ 1.4. Testamos a LTZ, mais completa, com um cor vermelha, que chama muita atenção por onde passa. Por fora, o modelo não sofreu nenhuma alteração.

Por dentro, o Prisma 2015 conta com um volante multifuncional com comandos também do lado direito, de onde se pode comandas diversas opções do sistema My-Link, além de operar o telefone celular conectado por intermédio da conectividade Bluetooth. Além de ar-condicionado e os vidros elétricos com sistema de acionamento por “um toque” de série, direção hidráulica, painel com velocímetro digital e sensor de estacionamento. Destaque para o baixo nível de ruído.

Como em 2014, o comando multifuncional do lado esquerdo, permanece, sendo usado para o comando do piloto automático (cruise control), estando presente apenas na versão automática. O volante é revestido em couro e tem boa empunhadura. Os bancos ganharam novos revestimentos. Outra novidade é que o Prisma 2015 não tem mais o emblema alusivo à transmissão alocado na parte inferior esquerda da tampa do porta-malas.

Sob o capô, o mesmo motor (agora chamado de SPE/4) 1.4 litros 8V, que gera 98 cv e 13 mkgf com o combustível fóssil e 106 cv e 13,9 mkgf com etanol. O motor é bem disposto e deixa o motorista bem à vontade para fazer ultrapassagens e carregar mais peso. Além de ter alguma disposição para subir ladeiras sem pestanejar. Em conjunto está o bem escalonado câmbio automático de seis marchas, que não dá trancos e oferece trocas de marchas suaves e precisas, assim como as reduções, que não são tão barulhentas como os da concorrência.

Um dos atributos que mais chamam a atenção no Prisma, é a sua estabilidade em curvas e nas retas, aonde sempre mantém o trajeto não deixando o carro adornar para os lados ou mesmo quicar muito em situações de asfalto ruim.

Os preços, agora mais altos podem atrapalhar um pouco as vendas, a linha 2015 do Prisma parte de R$ 41.290 para a versão de entrada LT, chegando a R$ 51.190 para a LTZ com câmbio manual e a impressionantes R$ 54.740 para o automático.

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