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Avaliação – Chevrolet Onix LTZ 1.4 8V Flex 4P Manual 2013

Destaque para o sistema MyLink, o primeiro que traz tela sensível ao toque de série num carro de entrada. O sistema de entretenimento é item de série na versão LTZ 1.4 testada. O MyLink exibe uma tela de LCD de 7 polegadas instalada no console central e é sensível ao toque dos dedos. O sistema inteligente usa uma interface amigável. Sentimos falta de um GPS, que segundo a GM, será incluído no sistema apenas em dezembro. O MyLink é bem fácil de usar e não necessita de horas lendo manual para desvendar os seus “mistérios”.

Sob o capô, está o atualizado motor 1.4 de 8 válvulas, trata-se de uma evolução dos antigos propulsores da marca e por isso ganhou a designação SPE/4. Quase tudo foi refeito para deixar o motor com mais disposição e torque com menor consumo. São exatos 106 cv de potência com etanol e quase 14 kgfm de torque a 4800 rpm. Com gasolina a sua potência é de 98 cv e 14 kgfm na mesma rotação. O propulsor faz a sua parte, rende bem em baixa e alcança facilmente a velocidade de cruzeiro em uma estrada bem asfaltada. Seu consumo médio com gasolina foi de 8,7 Km/l, sempre com o ar-condicionado ligado.

Em conjunto com o propulsor está o bem escalonado e macio câmbio de cinco marchas (F15-5 WR), usado em outros modelos como o Agile e a Spin. Ainda na parte mecânica, destaca-se a suspensão equilibrada, que deixa o carro na mão, mesmo em curvas mais fechadas, comportamento esse que lembra o “nosso” primeiro Corsa vendido por aqui, mostrando um conjunto muito bem acertado. Mesmo em retomadas o Onix se saiu bem, mostrando agilidade e fôlego nas retas. Nas subidas é possível sentir a falta de torque, mas nada que atrapalhe seu desempenho.

Seu posicionamento no mercado é um tanto complexo, sua missão é retirar do mercado o Corsa atual, ocupando uma faixa de preços entre R$ 30 mil e R$ 43 mil e deixar o Celta como modelo de entrada da marca para disputar mercado com Fiat Mille, Gol “G4”, Hyundai HB20, Toyota Etios e Renault Clio. Para se ter uma ideia da capacidade do Onix, só no mês de dezembro o modelo vendeu mais de 10 mil unidades, e no acumulado, desde setembro, foram 18.149 unidades (média de mais de 6.050 unidades/mês), segundo o relatório da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Na primeira quinzena de janeiro, o Onix vendeu 4.924 unidades, contra 3.921 do seu maior rival, o HB20. A meta da GM é vender 12 mil unidades mensais quando sua produção atingir o volume normal.

O modelo avaliado traz de série airbags frontais, freios ABS, ar quente, banco do motorista com ajuste de altura, direção hidráulica, maçanetas externas e capas dos retrovisores na cor do carro, chave canivete, direção com ajuste de altura, travas e vidros elétricos, alarme e protetor de cárter. Além de faróis com máscara negra, lanternas escurecidas e adesivos pretos na coluna central. Completando o pacote ainda é adicionado rodas de liga leve em 15 polegadas, ar-condicionado, faróis de neblina, MyLink, vidros traseiros e espelhos elétricos e computador de bordo. Com um preço inicial de R$ 36.190, o preço do pacote completo pode sair a R$ 43.090.

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