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Avaliação – Chevrolet Cobalt 1.4 Econoflex 2012

O prazer de dirigir é proporcionado por uma direção e câmbio macios. A transmissão é manual de cinco marchas. O conjunto, por exemplo, pode ser um diferencial na hora de realizar manobras, levando em consideração o tamanho do Cobalt. Mas com a direção leve e a alavanca que engata as marchas de forma bem suave e fácil, essa operação tem sua carga aliviada para o motorista. Nas grandes cidades como o Rio, vítima de congestionamentos, o Cobalt facilita a condução do motorista que vai exigir bastante da direção e do câmbio.

O motor é um dos principais problemas do Cobalt, o sedan da Chevrolet está equipado com o já conhecido 1.4 Econoflex de 102 cv e 13,0 kgfm de torque (etanol) e 97 cv com 12,8 kgfm (gasolina). O propulsor não é suficiente para empurrar os 1.072 kg do Cobalt, deixando o desempenho a desejar. A aceleração e retomada são lentas, mesmo estando somente o motorista no carro e com o porta-malas vazio. É uma característica que destoa das demais avaliações do modelo, imagine estar em um carro confortável, topo de linha e não poder “andar”. Pode não incomodar uma família que deseja um carro bem equipado para passear e viajar, mas aqueles que exigem do motor em arrancadas e ultrapassagens, podem se decepcionar com a resposta.

A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em cerca de 12 segundos e a velocidade máxima segundo a Chevrolet é de 170 km/h. Na hora de encarar subidas com o ar-condicionado ligado, as reduções de marchas serão obrigatórias tornando-se constantes. A GM promete para o segundo trimestre de 2012 um modelo 1.8 com câmbio automático, que deve resolver essa questão de potência. A escolha inicial do 1.4 Econoflex deve estar associada a questões de mercado e concorrência, que foram comprovadas com as vendas do modelo em nosso mercado.

O Cobalt enfrenta como concorrentes o Volkswagen Voyage, o Fiat Grand Siena, o Nissan Versa, o Renault Logan e o Fiesta Sedan. O GM se apresenta como um forte concorrente para ter uma boa posição na categoria pelos seus atributos. Se confirmado o novo motor e câmbio, o veículo deve agregar mais valor e ser mais desejado pelos consumidores desse segmeto.

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Um Comentário

  1. O carro pode até ser bem acabado, mas é muuuuito feio, pois a GM agora está com mania de enfiar frente de caminhão em todos os seus carros e sem contar que o Cobalt americano, que saiu de linha lá nos “Iztaduzunidus” pode até ter sido um carro sem sal no design, mas mesmo assim dava de 10 a 0 nessa enjambração brasileira, sem contar que o consumidor paga quase R$ 40.000 na versão básica desse carro pra ter um desempenho inferior a de um Celta e isso só pra manter dentro da mesma marca.

    Saudades do tempo em que a GM sabia fazer carro.

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