MotosNotícias
Tendência

Aos 120 anos, Royal Enfield mantêm fôlego nos negócios e legado de estímulo e inclusão no motociclismo

Empresa anglo-indiana tem atingido números importantes no Brasil e no mundo

Com mercados cada vez mais disputados e consumidores mais e mais exigentes, a longevidade das empresas se torna um conjunto de desafios ainda maior. Poucas são as empresas globais centenárias, como a Royal Enfield, que em 2021 completa 120 anos de história. A montadora de motos anglo-indiana tem mantido o fôlego e o dinamismo para se reinventar e se adaptar a cada novo movimento de mundo ou demanda de mercado em todos os países em que está presente.

No Brasil desde 2017, a gestão da empresa tem no mercado brasileiro grande compromisso de fomento ao segmento de motocicletas de média cilindrada, que, segundo estudos internos, tem no país o maior potencial global para a categoria. A Royal Enfield está no Brasil com um plano de longo prazo visando produtos diferenciados que incentivem os pilotos a progredirem para além das 250 cilindradas, os chamados upgraders. Inclusive oportunizar acesso a melhores motos, trazer diferentes perfis de motociclistas e formar essa comunidade diversa e apaixonada por duas rodas é parte da cultura inclusiva da Royal Enfield.

Comprovação da potência local, mesmo em meio à crise econômica e sanitária do coronavírus, a Royal Enfield atingiu o expressivo número de 1.000 motocicletas emplacadas em apenas um mês, mais precisamente foram 1.038 unidades no mês de agosto, um recorde de vendas.

“Esse marco representa uma experiência que nos proporciona compreender cada etapa da jornada do cliente da Royal Enfield e onde estão os pontos de atenção para tornar nossa presença local fortemente consolidada”, explica Claudio Giusti, diretor-geral da Royal Enfield Brasil. “Ao mesmo tempo entendemos que esse volume de motocicletas emplacadas é resultados do trabalho comprometido da nossa rede de concessionárias e o reconhecimento dos clientes de que o potencial da marca e os negócios é grande e tem muito espaço de desenvolvimento no Brasil”.

O executivo acredita que o sucesso que a Royal Enfield vem experimentando no país e o frescor da marca mesmo 120 anos depois se devem, em grande parte, ao atendimento premium oferecido a todos os clientes nas lojas da rede. Segundo Claudio, o conceito de butique cria um ambiente mais acolhedor, interativo e amistoso, que são características peculiares ao mercado de duas rodas. “Não estamos no Brasil ou qualquer outros lugar do mundo para firmar relações exclusivamente comerciais, a proposta de valor envolve estilo de vida, liberdade e reunião de entusiastas do motociclismo para experiências de pilotagem e passeios que vão muito além de simplesmente o uso dos produtos”, completa o diretor-geral.

Diferente de países mais desenvolvidos, o cliente brasileiro é aquele que busca uma moto diferente das que predominam nas ruas. Ele, na maioria dos casos, quer ir para um produto de maior cilindrada e que ofereça segurança, conforto e estilo. De acordo com Giusti, é exatamente o público que a Royal Enfield buscou nos últimos anos tanto no mercado indiano como no internacional e é predominante no país, fazendo do Brasil um dos principais mercados para a empresa.

Nos últimos 12 meses, a Royal Enfield vem cumprindo uma agenda sistemática grandes lançamentos e atualizações de linhas. São ações globais, mas com estratégias locais bem definidas para seguir a rota de fortalecimento da marca no segmento de média cilindrada por aqui, onde os clientes têm preferências pelas motocicletas street e trail, daí a aderência à Himalayan 411cc, modelo versátil, de pilotagem fácil e agradável, especialmente na estrada.

Mas foi a nova Meteor 350 que surpreendeu a montadora, concessionários e clientes. A motocicleta lançada em agosto, muito rapidamente, se tornou sucesso de vendas e reafirmou que o estilo custom ainda tem muita demanda. “Esse segmento, que ficou adormecido nos últimos anos, reacendeu com a chegada da Meteor, uma moto de projeto único, moderno e de primeira classe para todos os passeios e terrenos. É nossa proposta premium que alia conforto, estilo e design clássico com mecânica firme, engates de marcha mais suaves, vibração reduzida e o thump peculiar dos motores Royal Enfield”, explica o executivo.

Juntamente com a Meteor 350 e a Himalayan 411cc, a operação brasileira conta com os modelos: Continental GT 650, moto ao de estilo despojado da cultura cheia de estilo e personalidade dos jovens ingleses dos anos 1960; e a Interceptor 650, perfil californiano, praiano, versátil e ideal para uma pilotagem precisa, ágil e leve, algumas das razões de ser a moto escolhida para as competições do BTR, programa Build Train Race da Royal Enfield, que incentiva a participação feminina nas competições de flat track, modalidade que promove corridas em pistas ovais e de terra.

O portfólio da Royal Enfield disponível no mercado brasileiro reúne um conjunto de atributos e diferenciais que reforçam a personalidade premium das motos. Os modelos oferecem um pacote de design, conforto, mecânica e tecnologia que único entre os produtos de média cilindrada e que proporciona uma pilotagem muito mais harmônica, gostosa e adequada para os mais diversos perfis de pilotos e maturidade em cima de uma moto, ou seja, são produtos que atendem dos iniciantes, passando pelos upgraders até os mais experientes.

Ponto alto do ano foi a apresentação do Tripper, tecnologia exclusiva Royal Enfield desenvolvida com base no Google Maps e que a partir do lançamento da Meteor 350, passa a ser item de série para os lançamentos seguintes. O dispositivo é um sistema de navegação curva a curva 100% próprio e que entrega previsibilidade e orientação do que está por vir no percurso ajuda a garantir a prontidão do piloto e, também, o aprimoramento da condução da moto, ou seja, não importa se é experiente ou não sobre a motocicleta, o dispositivo vai contribuir com sua evolução e ainda entregará conforto, confiabilidade e segurança. E tudo isso partir de um smartphone, utilizando o Google Maps e a transmissão pareada de dados via bluetooth, o Tripper traz informações no display da própria moto antecipando o que o percurso traçado irá exigir do piloto, especialmente nas curvas, com dados de distância e ângulo de cada uma delas.

“O Tripper é inovação para melhorar a experiência do piloto. Amplia consideravelmente a segurança e a tranquilidade para que se possa aproveitar mais o passeio, o caminho. Sem falar que elimina aquele arriscado e instável suporte de celular”, explica Claudio Giusti.

Todo o portfólio tem diversas opções de cores, linha completa de acessórios e equipamentos para personalização e, ainda, unidades para test ride em todas as lojas da rede.

A propósito, a ampliação da rede é mais uma conquista importante para o processo de consolidação da presença da Royal Enfield no Brasil. Nos últimos meses foram inauguradas lojas em Niterói (RJ), Vitória (ES), Salvador (BA), Sorocaba (SP), Londrina (PR) e São José dos Campos (SP), somando um total de 20. A capilaridade ao longo do país garante aos clientes e fãs de motociclismo serviços de alto nível técnico para as motos, acesso aos equipamentos, peças, acessórios e motorclothes, o contato com mais modelos, além de ponto de encontro com outros pilotos da comunidade da marca.

“Para nós da Royal Enfield é garantir atendimento e serviços para nossos clientes brasileiros, por isso nossa dedicação extrema em formar uma rede engajada, alinhada os valores e estilo da marca, além de ter foco em acolhimento e relacionamento com o cliente”, diz Giusti. “Nosso planejamento é manter o mesmo ritmo de expansão no país apoiados nos números e feedbacks dos clientes de que o público brasileiro aderiu ao estilo da marca, que incentiva o motociclismo, a comunidade e a liberdade”.

É possível perceber que o crescimento local da Royal Enfield sempre aconteceu de forma muito sustentável, consistente e até mesmo orgânica. A participação em eventos importantes do setor proporcionou ao time brasileiro a observação de que os motociclistas do Brasil já reconhecem a Royal Enfield como uma opção de compra. Essa é uma demonstração de que a empresa tem ampliado a nossa percepção de marca e fortalecido a reputação corporativa também.

Ainda nesse fio, a empresa tem clareza do caminho a ser trilhado e a aceitação dos empresários dispostos a investir em novos pontos de vendas confirmam a boa imagem e conceito da marca. “O aumento de potencial de negócios com seis concessionários abertos nos últimos 4 meses e as mil motos emplacadas que levaram a Royal Enfield ao inédito 5o lugar do mercado em agosto deste ano”, fala o diretor-geral.

O estilo de vida motoqueiro ou motociclista é muito mais que pilotagem. Significa convívio, amizade, liberdade, aventura. Sendo assim, a empresa também incentiva esses atributos por meio de projetos, programas e agenda de passeios promovidos pelas concessionárias.

Exemplo disso é a primeira edição brasileira em 2020-2021, o programa BTR desembarcou aqui após grande sucesso nos Estados Unidos com a Interceptor 650 como modelo oficial, considerando a excelente plataforma customizável que ela entrega. A criadora do Build Train Race, Breeann Poland, que é chefe de Marketing da plataforma Continental GT para América e gerente global de Brand, explica que a ideia do BTR é empoderar as mulheres participar das competições do motociclismo seja em baterias mistas ou exclusivas para pilotas e que a escolha do Brasil para reproduzir o programa porque é um dos líderes globais em vendas das nossas motos e porque já existe um esforço consistente local em popularizar a categoria flat track.

Clevir Coleto, gerente de Marketing da Royal Enfield Brasil, explica que o país conta com um número de motociclistas mulheres em torno de 8 milhões, um crescimento importante nos últimos anos de quase 60%. “Esse movimento de deixar a garupa para assumir a pilotagem revela o potencial enorme das mulheres no meio motociclístico, que ainda é visto como tradicionalmente masculino”.

As quatro selecionadas foram Bruna Wladyka (Curitiba/PR), Edna Prado (São José dos Campos/SP), Geane Santana (Brasília/DF) e Gisele Favaro (Varginha/MG). Entre as dezenas de candidatas, elas tiveram as melhores avaliações em relação aos critérios de participação: experiência de pilotagem, perfil entusiasta do motociclismo, afinidade com customização e espírito de competição.

As pilotas já passaram pelas fases de customização das motos e de treinamentos, que contou com a orientação do campeão de flat track, o norte-americano Johnny Lewis, que esteve com elas em setembro nas pistas. A etapa de Race já começou, a primeira prova aconteceu no início de outubro e a performance de todas foi muito impressionante, agora a corrida final será em meados de novembro, quando saberemos quem será a vencedora da categoria.

Outro projeto destacado por Clevir é o OneRide, evento global da marca que este ano aconteceu em 26 de setembro em todos os países em que a empresa tem operações. O OneRide é o dia em que todas as motocicletas Royal Enfield em todo o mundo viajam em solidariedade seja para um pequeno giro pela cidade, um passeio para tomar um café ou um que o leve a um lugar incrível e mais distante.

A inspiração de 2021 foi “Viagem Responsável” e, segundo o gerente de marketing, a proposta é criar uma mentalidade responsável nos motociclistas e sobre o que cada um deixa para trás antes, durante e depois de um passeio. “Essa consciência social, cultural, ambiental e de saúde é parte do legado de 120 anos da Royal Enfield e aspecto muito relevante da experiência de marca que nos esforçamos para entregar à nossa comunidade brasileira”, pontua Clevir, que também explica que essa é a data para demonstrar a singularidade da cultura Royal Enfield e da sua comunidade com seus pilotos e motocicletas cheias de estilo.

O ritmo de crescimento, vendas e presença no Brasil tem superado as expectativas da empresa e para a gestão local a diretriz é manter esse compasso nos últimos meses de 2021 e começo de 2022, já que o novo ano fiscal da Royal Enfield se encerra apenas em março próximo. Para o próximo ciclo estão previstos novos modelos, mais projetos de experiência e crescimento da rede de concessionárias.

Conforme Claudio Giusti, que é o responsável pela condução das estratégias de negócio no país e pelo alinhamento com as metas globais da marca, estilo de gestão Royal Enfield leva em consideração os planos de médio e longo prazos. Tudo é muito bem estudado e planejado. Então, o que nos importa é manter uma cadência consistente e estratégica ao invés de intensa, sempre com o objetivo de alcançar e manter a liderança e a excelência nas categorias onde a empresa atua.

“Trabalhar desde o início da operação no país quando ainda não tínhamos concessionárias, motos, sistemas ou time, faz com que eu tenha hoje um grande orgulho de ter participado de um projeto que já é vitorioso no Brasil”, comemora Giusti. “Temos hoje um time de profissionais engajado e apaixonado. Estamos dispostos a construir em uma história desde o início aumentando a presença da marca no país. E ver cada vez mais e mais as motocicletas Royal Enfield nas ruas é algo muito especial e diferente de qualquer outro trabalho. O senso de pertencimento e realização são concretos e recompensas inegociáveis”.

A empresa percebe muito espaço para se desenvolver no mercado brasileiro, enxerga oportunidades raras no segmento da média cilindrada principalmente porque a política de preços associada à qualidade do produto formam um combo muito atrativo para todos os perfis de interessados por moto.

Há oportunidades de mercado e, também, para a equipe que faz a Royal Enfield acontecer e começar a ser vista como marca empregadora no país. Segundo Claudio, há muito o que fazer e muitos espaços a serem ocupados para todos que já estão no time e para profissionais que integrem a equipe no futuro.

“Nosso compromisso local é sólido e de longo prazo. Nosso compromisso com o Brasil é continuar investindo e apostando em todo o país com o lançamento de muitos modelos na média cilindrada, aumento na cobertura de serviços para todos os clientes Royal Enfield, manutenção da nossa reputação de marca e construção de um time mais e mais competente e faminto por realizar e vencer corporativamente e pessoalmente”, reafirma Claudio Giusti. “Viemos para ficar e em breve seguiremos com a montagem de motocicletas no Brasil”, conclui o diretor dando pistas de que a Royal Enfield tem realmente grandes planos e metas para o Brasil.

As celebrações de 120 anos da empresa seguem com uma programação extensa nas lojas, redes sociais e ações especiais, sempre respeitando as recomendações e protocolos de biossegurança de prevenção ao contágio do coronavírus. Para saber mais sobre a marca e o centésimo vigésimo aniversário, acesse: www.royalenfield.com.br

Fonte: Royal Enfield

Etiquetas

Artigos relacionados

Deixe um comentário

Botão Voltar ao topo