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Análise GP da Hungria de F1 – Temporada 2016, Corrida 11

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Depois da chuva e das 3 bandeiras vermelhas na classificação, a expectativa era uma corrida emocionante, com chuva, rodadas, bandeiras amarelas, safety car e tudo mais. Mas não foi bem assim, o tempo firmou e o vencedor da prova assumiu a liderança na largada e nunca mais saiu de lá. Isso significa que a corrida foi fraca? Longe disso. Mas vamos por partes, analisando o desempenho das equipes uma a uma.

Na corrida, não teve um Alonso parado no meio do caminho para prejudicar Hamilton. Após ultrapassar Rosberg na largada, o inglês manteve a primeira colocação do início ao fim, mesmo com o alemão andando bem próximo durante toda a prova, mas sem ameaçar Hamilton. Os momentos mais tensos eram quando os retardatários surgiam, especialmente Gutierrez (Haas), que levou um dedo médio de Hamilton por não dar passagem sob bandeira azul. No fim das 70 voltas, deu dobradinha para a Mercedes. Com a vitória, Hamilton assumiu a liderança do campeonato, 6 pontos à frente de Rosberg.

Quem completou o pódio foi Ricciardo, que largou muito bem e quase atrapalhou a vida das Mercedes. Com uma prova consistente e uma boa dose de frieza para segurar Vettel no final da corrida, o sorridente australiano levou um troféu para casa. Seu companheiro, o veloz Verstappen, foi ultrapassado por Vettel nos boxes mas, na pista, teve sangue frio para resistir ao ataque voraz do iceman Raikkonen e manteve o 5º lugar. Já os pilotos da Ferrari chegaram logo atrás dos carros da RBR, com destaque para o finlandês Kimi Raikkonen, que largou em 14º e terminou a prova em 6º.

Pelo fato do circuito da Hungria não exigir tanto do motor, Fernando Alonso pilotou com a faca nos dentes e cravou um ótimo 7º lugar para a McLaren. Pena que Jenson Button não teve a mesma sorte e, após enfrentar dificuldades desde o começo, foi o único piloto que não completou a prova. Logo atrás de Alonso veio seu compatriota Carlos Sainz Jr, com a STR, que voltou a mostrar competência e marcou um 8º lugar, bem à frente de seu companheiro Kvyat, que amargou um péssimo 16º lugar, com direito a punição por excesso de velocidade nos boxes.

Quem novamente não mostrou bom serviço foi a Williams, que teve sua melhor colocação na prova com Bottas, que não teve muito mais a fazer além de conquistar a 9ª posição. Felipe Massa sofreu com problemas no carro após a batida na qualificação e, com isso, chegou apenas em 18º. Os pilotos da Force India chegaram em 10º e 11º, mas dessa vez quem terminou na frente foi Hulkenberg, enquanto Perez ficou fora da zona de pontuação.

Palmer terminou em 12º com a Renault e, por pouco, não mudou a história da corrida (e talvez do campeonato e até da sua vida) após uma barbeiragem aonde ele saiu da pista e, ao voltar, por pouco não teve seu carro atingido por Lewis Hamilton. Magnussen, companheiro de Palmer, teve problemas com os pneus e chegou apenas em 15º. 13º e 14º lugares ficaram com a Haas, que não consegue mais repetir os bons resultados do início do ano. Gutierrez, aquele que foi “cumprimentado” por Hamilton, chegou à frente de Grosjean.

Dos que conduzem os piores carros, Felipe Nasr foi o melhor, chegando em 17º lugar com direito a alguma combatividade na corrida. Nos treinos, Nasr chegou a passar para o Q2, mostrando seu brilho em pista molhada. Marcus Ericsson pouco fez, e chegou em 20º. Por fim, os carros da MRT, com Pascal Wehrlein em 19º e Rio Haryanto em 21º e último lugar.

Conforme prometido em nossa primeira edição, segue a atualização do EST (Expectativa de Sucesso na Temporada).

Mercedes: EST 9,9 de 10 (+ 0,0)
RBR: EST 9,1 de 10 (+ 0,2)
Ferrari: EST 8,7 de 10 (+ 0,1)
Williams: EST 6,2 de 10 (- 0,2)
Force India: EST 5,9 de 10 (+ 0,1)
McLaren: EST 5,2 de 10 (+ 0,2)
STR: EST 5,6 de 10 (+ 0,2)
Haas: EST 1,5 de 10 (- 0,5)
Renault: EST 0,8 de 10 (+ 0,3)
Sauber: EST 0,3 de 10 (+ 0,1)
MRT: EST 0,2 de 10 (- 0,1)

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