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Análise GP da Europa de F1 – Temporada 2016, Corrida 08

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E a maré de sorte de Lewis Hamilton ficou pelo caminho. Mais exatamente, ficou nas curvas de Baku, especialmente pela falta de concentração do inglês durante a qualificação, que lhe rendeu uma batida no Q3 e a décima posição de largada no grid. Poderia ser pior, mas a quinta posição alcançada na corrida o deixou distante de Rosberg, vencedor da prova, na classificação do campeonato. Ainda falta muito para acabar o ano, mas seria bom Hamilton recuperar o foco e deixar o Justin Bieber um pouco de lado, ou então largar a F1 e partir para a música, caso o contrário essa temporada tem tudo para ser tão insossa quanto a anterior.

Vettel levou a Ferrari para o pódio, na segunda colocação, mas mostrou que a diferença de desempenho de seu carro para as Mercedes continua sendo muito grande, como provam os 16 segundos a mais que Vettel levou para completar a prova. Raikkonen sofreu uma punição por ultrapassar os limites da pista e ficou em quarto, mas esse não foi o único motivo que lhe deixou fora do pódio, pois em terceiro chegou um inspirado Sérgio Perez, que começa a ser cogitado para ocupar o carro vermelho em 2017.

Perez estava inspirado em Baku, e repetiu a mesma posição alcançada em Monaco, com direito à segunda melhor volta na qualificação. Ele apenas não largou em segundo por ter sido punido com a perda de 5 posições devido a um acidente no P3, que obrigou a Force India a trocar o câmbio de seu carro. Hulkenberg, por sua vez, manteve um ritmo razoável, mas não passou de um nono lugar.

O circuito de Baku tem uma longa reta, aonde os carros mais rápidos beliscavam 370 km/h, e isso parecia uma característica positiva para a Williams, e embora o desempenho nos treinos (especialmente no caso de Bottas) tenha sido bom, na corrida a Williams não rendeu como deveria e o finlandês terminou em sexto. Já Massa, ficou apenas em décimo, claramente sem condições de disputar posições quando era atacado por carros mais rápidos.

A RBR garantiu sétimo e oitavo lugares, respectivamente ocupados por Ricciardo e Verstappen, mostrando que a grande deficiência da equipe continua sendo a falta de potência para andar forte em circuitos mais rápidos. O mesmo vale para a McLaren, que melhorou mais continua tendo um motor Honda fraco em retas. Button terminou a prova em décimo primeiro, sem marcar pontos, enquanto Alonso abandonou com problemas no câmbio.

Felipe Nasr finalmente conseguiu fazer uma corrida expressiva esse ano, terminando em décimo segundo lugar, mesmo com as fraquezas da Sauber. Seu resultado foi bom o suficiente para terminar à frente dos carros da Haas, que também usam motor Ferrari. Já seu companheiro Marcus Ericsson chegou em décimo sétimo.

Por falar em Haas, nem parece aquela equipe que começou o ano surpreendendo, e Grosjean conseguiu apenas o décimo terceiro lugar no grid, enquanto Gutierrez cravou o décimo sexto. Entre os carros da Haas, veio a Renault, com Magnussen em décimo quarto e Palmer em décimo quinto.

Rio Haryanto fechou o grid com a MRT, em décimo sétimo, mas isso não significa que o desempenho da equipe foi tão ruim assim. Pascal Wehrlein estava inspirado, e andou forte na prova, fazendo inclusive ultrapassagens memoráveis durante a prova, até ser traído pelos freios do carro na volta 39, sendo forçado a abandonar.

Sentiu falta da STR? Pois é, não foi um bom domingo para Sainz e Kvyat, que abandonaram a prova com problemas na suspensão.

Conforme prometido em nossa primeira edição, segue a atualização do EST (Expectativa de Sucesso na Temporada).

Mercedes: EST 9,9 de 10 (+ 0,2)
Ferrari: EST 9,1 de 10 (+ 0,2)
RBR: EST 8,3 de 10 (- 0,5)
Williams: EST 7,0 de 10 (+ 0,0)
Force India: EST 6,3 de 10 (+ 0,5)
STR: EST 4,8 de 10 (- 1,0)
McLaren: EST 4,3 de 10 (- 0,2)
Haas: EST 2,0 de 10 (- 0,5)
Renault: EST 1,5 de 10 (- 0,5)
MRT: EST 0,3 de 10 (+ 0,2)
Sauber: EST 0,2 de 10 (+ 0,2)

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