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Governo anuncia redução de IPI para automóveis

Foto: Divulgação / Jac J3

Por Larissa Nogueira

O ministro da fazenda Guido Mantega anunciou nessa segunda (22) uma série de incentivos para a indústria automobilística, como a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre os automóveis e utilitários e também do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para crédito a pessoas físicas.

No IPI para carros de até 1000 cilindradas, a alíquota cai de 7% para zero e nos automóveis entre 1000 e 2000 mil cilindradas, o imposto cai de 11% para 6,5%.Nos utilitários, a redução é de 4% para 1%.Essas alíquotas são válidas para os automóveis bicombustível fabricados no Brasil e no Mercosul (os incluídos no Regime Automotivo).

Essa redução vale até o final do mês de agosto. Até esse período, a renúncia fiscal provocada pelo IPI deve ultrapassar R$ 1 bilhão, segundo as estimativas do governo. O ministro também anunciou a queda do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), do crédito para pessoas físicas, de 2,5% para 1,5% (ela não tem prazo para acabar). O ministro Mantega estima que o governo deixe de arrecadar R$ 900 milhões nos próximos três meses.

Ele informou também que a indústria automobilística também vai oferecer uma contrapartida. Elas se comprometeram a dar descontos de 2,5% sobre os preços de tabela dos carros populares com até 1000 cilindradas e de 1,5% para automóveis entre 1000 e 2000 cilindradas. Os utilitários terão um desconto de 1% e assumiram o compromisso de não promoverem demissões.

Essas medidas não vão provocar o aumento da inadimplência nem da inflação, disse o ministro. Segundo ele, a criação de empregos e a redução dos juros farão com que o aumento dos investimentos venha acompanhado da expansão do consumo, mesmo em níveis menores do que em 2010. Mantega também negou que uma eventual explosão no consumo provocada pelo destravamento de crédito e pelas reduções de impostos pressione a inflação. Ele também acrescentou que diferente de 2010 e 2011, o país não está sofrendo com o encarecimento das commodities (bens agrícolas e primários com cotação internacional) e negou que o risco de aquecimento excessivo da economia.

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Um Comentário

  1. Isso é bom e também ruim, bom porque mais gente terá acesso a carros zero Km, ruim porque as ruas brasileiras e principalmente as daqui de Sampa já estão saturadas de carros e com isso vão ser mais carros rodando nas ruas.

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