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Fenatran 2019: Scania, foco na sustentabilidade

Fotos: Anderson Nunes

Com foco no transporte sustentável, a Scania marcou presença na 22° Fenatran com a abertura das vendas da linha de caminhões movidos a GNV, GNL e/ou biometano. São dois caminhões do segmento de pesados: R 410 6×2 (GNV e/ou biometano), R 410 6×2 (gás natural liquefeito (GNL) e/ou biometano).

Testes de campo já tiveram início. Em parceria inédita no Brasil, a Cervejaria Ambev, irá avaliar em sua unidade de Jaguariúna (SP), dois caminhões R 410 6×2, da recém-lançada Nova Geração, com implemento sider, o ideal para transportar bebidas. Os dois caminhões irão rodar em regime de 24 horas por dia, nos sete dias da semana. A previsão é de uma rodagem entre 15 a 20 mil km por mês, em média no total.

Os caminhões pesados Scania, movidos a gás natural liquefeito (GNL), têm 410 cavalos de potência. Seus motores são Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e 100% a gás (natural ou liquefeito – só diferentes um na forma gasosa e outro na líquida) e biometano, ou mistura de ambos. São equipados com dois tanques que garantem uma autonomia entre 1.100 a 1.200 km. A compra do gás liquefeito será feita pela Cervejaria Ambev, em parceira com a Gás Local. A base de abastecimento será na estrutura da Gás Local em Paulínia (SP).

Scania e Citrosuco, cooperação de longa data

Scania e Citrosuco anunciaram ao mercado, em outubro de 2018, a primeira demonstração com caminhão que pode ser abastecido com GNV (gás natural veicular) ou biometano, no Brasil. Os testes começaram em dezembro e quase um ano depois, os resultados são animadores. O veículo rodou apenas com gás natural, e nesta aplicação, em relação a um modelo diesel, houve uma diminuição de 15% no custo do km rodado proveniente da redução do combustível, comprovando a viabilidade do transporte.

A rota escolhida fica entre Matão (sede da Citrosuco) até o Porto de Santos, em São Paulo. A versão escolhida foi o cabine R e 410 cavalos e até agora o caminhão já rodou mais de 110 mil km. O motor é 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos. “Não é conversão. Ele tem garantia de fábrica e tecnologia confiável. Na demonstração com a Citrosuco o R 410 vem tendo um desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel. Além de ser 20% mais silencioso”, completa. Em emissões a redução de CO2 pode chegar a até 15% na comparação ao diesel.

*Viagem a convite da ANFAVEA

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