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Coluna Mecânica Online n° 09 – Por Tarcísio Dias

Foto: Divulgação

Gerenciamento da comunicação a bordo

Com a melhora do poder aquisitivo da população brasileira é cada vez maior a quantidade de pessoas que conquistam seu automóvel. Um bem que merece muita atenção e não aceita distração por parte do seu condutor na direção. Assim, a tecnologia surge como uma aliada para tentar minimizar a distração do motorista ao volante.

Os dados dos sistemas de assistência ao motorista podem ser usados para avaliar as condições externas e a carga de trabalho do motorista em qualquer tempo. Ao mesmo tempo, continuam pesquisas na área da saúde e bem-estar, como o desenvolvimento do banco biométrico e sensores no cinto de segurança e direção que podem monitorar e avaliar com mais precisão o estado do motorista.

O avaliador de carga de trabalho do motorista é um algoritmo que usa dados em tempo real dos sensores do veículo, como radares e câmeras, combinados com os comandos de uso do acelerador, freios e direção. O resultado é um sistema inteligente que permite o gerenciamento das comunicações a bordo com base na carga de trabalho em cada situação.

Os radares do sistema de monitoramento de pontos cegos, por exemplo, e a câmera de visão dianteira do sistema de manutenção do carro na faixa estão sempre a postos, mesmo quando não há nenhum alerta a ser feito ao motorista.  Esses sistemas poderiam indicar se há tráfego intenso na faixa quando se acessa uma rodovia.

Combine esse conhecimento com o fato de o motorista ter pisado no acelerador para aumentar a velocidade e, então, o avaliador de carga de trabalho pode determinar que não é uma boa hora para atender uma ligação do celular. O carro poderia, inteligentemente, aplicar o dispositivo “Não incomode”, que já está disponível em alguns veículos da Ford, lá fora, ajudando o motorista a manter a atenção na pista.

 

O uso de sensores biométricos voltados ao motorista ajudará a criar uma visão mais completa da sua carga de trabalho. O sistema experimental utiliza sensores instalados no aro e raios da direção para captar informações. Qualquer pessoa que já tenha usado um aparelho de ginástica moderno, como esteiras, está familiarizada com esses sensores de batimento cardíaco.

Sensores infravermelhos na direção monitoram as palmas das mãos do motorista e o seu rosto para captar mudanças de temperatura. Outro sensor sob a coluna de direção mede a temperatura da cabine para ser usada como base de comparação. Por fim, mais um sensor instalado no cinto de segurança avalia a respiração do motorista.

Com uma visão mais completa das condições de saúde e bem-estar do motorista, combinada com dados do que acontece fora do veículo, o carro terá uma inteligência para ajustar dinamicamente os seus alertas. Quando o motorista enfrenta um congestionamento, o sistema poderia aumentar a frequência de alertas de colisão dianteira e filtrar automaticamente ligações de celular e mensagens, dando ao motorista mais tempo para responder. Mas se o carro está em pista livre, ele permite o atendimento de ligações.

 

Mecânica Online – News

  • Quando o assunto é carro, economia e desleixo podem custar caro. Aliás, bem mais caro do que se imagina. A manutenção de pequenos itens do veículo nos quais quase ninguém presta atenção sai bem mais em conta do que arcar os custos das penalidades impostas por quem comete essas “pequenas”, porém custosas infrações. Lanterna quebrada, extintor vencido ou a falta de equipamentos de segurança são problemas com soluções baratas e que, se forem flagrados por autoridades de trânsito, podem resultar em multas pesadas.

 

  • A Feira Nacional de Negócios do Artesanato – Fenearte – chega à 13ª edição reunindo artesãos de Pernambuco, do Brasil e de mais 40 países no Centro de Convenções de Pernambuco. Com dois estandes na feira, a Fiat participa pelo segundo ano consecutivo do evento e apresenta a produção de peças artesanais da Cooperárvore, cooperativa de trabalho e renda impulsionada pela empresa, e mostra também o  Uno Ecology, um carro conceito com soluções que o tornam um carro mais ecológico, mais sustentável e com menos impacto ambiental.

 

Contatos do autor: Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecatrônico e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica. E-mail: [email protected]

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Um Comentário

  1. Alguns poucos carros têm um “sensor de sono”, por exemplo, os da Volks, porém, esse item é só para carros acima de R$ 90.000, nos “populares” o sensor de sono é o poste…

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