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Avaliação – Citroën C4 Pallas GLX 2.0 Flex 2009

Fotos: Marcus Lauria

Fui buscar o C4 Pallas GLX 2.0 flex, com câmbio manual no dia 21 deste mês, em uma concessionária da Citroën, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Chegando ao local me deparei com o imponente sedan de 4,77 metros de comprimento, que se destacava entre os outros modelos da marca, que estavam no estacionamento da loja. A versão manual foi lançada em 18 de maio deste ano e segundo a montadora chegou ao mercado para os motoristas que gostam do prazer de sentir o carro mais “na mão”, com acelerações e retomadas mais rápidas e que dispensam tradicional câmbio automático.

Aqui vou relatar o que achei do C4 Pallas no que diz respeito ao seu design externo, acabamento interno e performance de um modo geral. O Pallas foi lançado em junho de 2007, e mesmo com dois anos de mercado, chama a atenção por onde passa. Pude perceber isso logo ao primeiro contato com o sedan francês. E não foi diferente do que imaginei, ao sair da concessionária os olhares das pessoas que passavam pelas calçadas, os motoristas que paravam ao meu lado, em um sinal e mesmo os passageiros de ônibus que não tiravam os olhos do C4 Pallas. Por fora o sedan compartilha a mesma dianteira do C4 VTR, até a linha da porta do motorista, lançado no Brasil, em outubro de 2006 e apresentado pela primeira vez em 2004, no Salão de Paris. Voltando ao Pallas, o carro possui uma mistura de linhas retas e curvas, que são acentuadas principalmente no teto e nos pára-lamas. A grade dianteira exibe a nova logomarca da empresa, o famoso duplo “Chevron”, que faz conjunto com os enormes faróis em forma de bumerangue. Visto de lado, a linha do teto forma um arco que deixa o sedan em harmonia com as extremidades da carroceria. Na parte traseira o C4 Pallas exibe as lanternas em forma de bumerangue, que invadem os pára-lamas e faz conjunto com o pára-choque envolvente. A tampa do porta-malas tem uma barra cromada em sua base e destaca os símbolo da marca ao centro, dando um certo requinte ao Pallas. As rodas de liga leve de 16 polegadas, com oito pontas fazem um excelente conjunto com o visual do carro e são de série nessa versão, já a roda do estepe é de ferro.
Na parte interna o conforto e a versatilidade foram o que mais me chamou a atenção no C4 Pallas. Apesar de já ter testado anteriormente o C4 VTR, que tem o mesmo painel digital e a mesma posição de dirigir, pude perceber que devido à suspensão mais firme e macia o conforto foi aprimorado no sedan. Os buracos de nossas ruas irregulares são quase imperceptíveis no habitáculo, o que fica claro a intensão da Citroën de priorizar o conforto do condutor e dos passageiros, que usufruem espaço de sobra na parte traseira. O banco de tecido do C4 Pallas é agradável ao toque, assim como os plásticos do painel e laterais das portas, que conseqüentemente trás um bom isolamento acústico no interior do veículo. O volante possui comandos centrais fixos e agrupa as funções do limitador e regulador de velocidade, sistema de som MP3, computador de bordo, regulagem da intensidade de luminosidade, além da buzina. Apesar de todas essas, em determinados momentos o motorista pode se confundir, mas com o tempo de uso fica fácil se adaptar as novidades. Ao girar o volante o motorista vai sentir uma certa dificuldade em acionar a buzina, devido a sua localização na parte inferior do cubo central. No caso seria interessante a Citroën adotar ao acionamento nos comandos laterais dos indicadores de direção.

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