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Avaliação – Volkswagen Fox 1.6 Highline 2013

Fotos: Marcus Lauria

A primeira plástica feita no Fox em 2009, que já estava precisando de algumas mudanças para se manter no mercado e atualizado com a concorrência, rendeu bons frutos ao modelo. Porém, com a chegada dos novos concorrentes Chevrolet Onix e Hyundai HB20 as vendas despencaram e a luta para se manter entre os primeiros no mercado vem sendo constante. Na faixa dos modelos com motor mais forte, a disputa fica mais equilibrada e o Fox vem arrematando mais compradores, que optam pelo espaço interno, prazer ao dirigir e motor forte.

Com essa receita a Volkswagen fez um leve “upgrade” na versão topo de linha, que abandonou o nome Prime e passa a ter a designação Highline. E foi com essa versão que iniciamos nosso teste com a linha 2014 do Fox. A maca não quis mexer muito no modelo e fez apenas modificações nos recursos tecnológicos e pequenos detalhes de acabamento. O novo Fox passa a usar a mesma “arquitetura eletrônica” introduzida no novo Gol no final do ano passado.

Agora, o modelo passa a oferecer o novo sistema Eco Comfort, que apresenta dicas com frases prontas e programadas na tela do computador de bordo, mostrando como o motorista deve dirigir de forma mais econômica. Além do ESS, que pisca sem parar as luzes de freio em frenagens mais brusca, avisando ao motorista do carro que vem atrás da importância de frear com rapidez e não sofrer um acidente.

Além de ajustes de itens que estavam faltando para uma modelo desse segmento, como o recurso que aciona a luz de seta três vezes caso seja feita uma meia-pressão na alavanca, comum em vários modelos da concorrência e em modelos mais caros, e o para-brisa traseiro que se aciona automaticamente quando o dianteiro está ligado e a ré é engatada. Essa versão recebeu um novo rádio, ele pode incorporar o sensor de estacionamento com auxílio gráfico, o que facilita nas manobras.  Continuando comas novidades tecnológicas, o Fox ainda traz comutador dos faróis ficou em uma nova posição, e o ABS foi atualizado.

A parte interna não recebeu mudanças, somente novos tecidos dos bancos e laterais das portas, o espaço continua o mesmo, suficiente para carregar quatro adultos, incluindo o motorista eu ma criança. Os plásticos são agradáveis ao toque e não existe barulho interno, comum em modelos hatchs. Apesar do porta-malas se pequeno, é suficiente para usar no dia a dia, em supermercados e shoppings, em uma viagem com o carro lotado, será sentida a falta de um maior espaço para carregara malas maiores.

Sob o capô, está o mesmo motor 1.6 que rende 104/101 cv e 15,6/15,4 kgfm quando abastecido com etanol e gasolina. Sob medida para o Fox, esse propulsor é bem elástico e tem muita disposição para enfrentar subidas mais íngremes, ousar nas ultrapassagens e acelerar nas retas sem pestanejar. Em conjunto está o excelente câmbio de cinco velocidades, que além de macio tem as marchas bem escalonadas. Enfim, um conjunto quase perfeito. O consumo foi regular, com 8,6 Km/l na cidade, e 12,6 Kml na estrada, sempre com gasolina.

A suspensão também não fica devendo nada para o Fox, equilibrada e firme, o carro se mantém sempre na “mão” do motorista, tanto em curvas mais acentuadas como nas retas, a trajetória dificilmente é desfeita e o carro não balança. Com a ótima posição de dirigir, o Fox conta com o auxílio das regulagens de altura e profundidade do banco do motorista e do volante, desta forma fica fácil guiar o carrinho da Volkswagen.

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