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Avaliação – Nissan Tiida Sedan 1.8 16v 2010

Fotos: Divulgação

Apresentado inicialmente como Dodge Trazo, no Salão do Automóvel de São Paulo de 2008, quando a montadora japonesa tinha uma parceria com a marca norte-americana. O Nissan Tiida sedan chega ao mercado nacional com um apelo de marketing focado em suas vendas nos Estados Unidos, aonde foi o veículo mais vendido de sua categoria em 2009 e continua na liderança este ano. O modelo é produzido na mesma fábrica do Sentra e do Tiida hatch, em Aguascalientes no México. O sedan oferece muito espaço interno, um porta-malas amplo, bom desempenho e preço competitivo, além de disponibilizar uma garantia de três anos. sem limite de quilometragem. O Tiida sedan chega para ocupar uma faixa de preços inferior a do Tiida Hatch e para atuar em uma nova faixa de preços, entre R$ 41 mil e R$ 49 mil. O Tiida sedan é mais barato que a versão hatch, mas também vem menos equipada. O Sedan chega equipado com ar-condicionado; computador de bordo; sistema de áudio com rádio AM/FM e toca-Cd com MP3; entrada auxiliar para iPod; relógio digital integrado; display de LCD para exibir informações das estações de rádio e do disco de Cd (faixa, tempo, etc); quatro alto-falantes; alarme com acionamento por controle remoto (keyless); imobilizador do motor; vidros dianteiros e traseiros com acionamento elétrico e dispositivo “um toque” para o motorista; travamento central das portas; travamento automático das portas com o carro em movimento e regulagem elétrica dos espelhos retrovisores. Porém ficam faltando as rodas de liga leve, que nessa versão vem equipado com rodas de ferro cobertas por calotas plásticas, um absurdo, se levar em conta o valor do carro. Como itens opcionais, que podem ser adquiridos nas concessionárias da marca, estão disponíveis: jogo de rodas liga leve “Spoke” (R$ 1499), navegador GPS (R$ 950) e diversos tipos de jogos de tapetes (que variam de R$ 46 a R$ 233).

Por fora a mudança fica por conta do porta-malas, que deixou o seu design com um gosto duvidoso, as linhas retas da dianteira não casam bem com as linhas sóbrias da traseira. Mas com o tempo se acostuma e esse detalhe fica como segundo plano para quem usa o carro no dia-a-dia. Na parte interna os bancos macios ajudam no conforto do dia-a-dia e em viagens mais longas, só ficou faltando o ajuste de altura do banco do motorista, que faz muita falta para conseguir uma posição mais aconchegante para conduzir o carro. A posição de dirigir é fácil de achar, mas se o volante tivesse a regulagem de profundidade, além da de altura melhoraria bastante neste aspecto. O entreeixos de 2.600 mm ajuda quem vai atrás, não falta conforto, com bancos feitos de espuma de dupla espessura em veludo macio, além do espaço para as pernas, que sobra. A Nissan ficou devendo na ergonomia em alguns detalhes internos, como o ajuste dos espelhos retrovisores elétricos, que fica sob o painel, próximo a porta do motorista, se perde um tempo tentando achar o local correto para o ajuste, assim como a luz interna do carro, que fica no centro, entre os bancos dianteiro e traseiro, sendo necessário desviar a atenção do volante, caso seja necessário utilizar a luz à noite e em movimento. O seu porta-malas possui 467 litros de capacidade, suficiente para carregar a bagagem de até quatro pessoas sem aperto.

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