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Avaliação – Mini E

Aproveitando a Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, onde será discutida uma série de temas para melhorar o meio ambiente, o BMW Group resolveu importar 4 unidades do Mini E para ser brevemente avaliado por jornalistas especializados aqui no Rio.

O teste foi feito em uma pista fechada, cercada por grades e cones, que utilizou uma parte desativada do Autódromo de Jacarepaguá, próximo ao HSBC Arena. Lá podemos avaliar um pouco da capacidade desse pequeno modelo elétrico.

Com o slogan “Uma nova experiência: conduzir sem produzir emissões”, o Mini E finalmente foi apresentado no Brasil. O modelo foi mostrado pela primeira vez ao público mundial no Salão do Automóvel de Los Angeles em novembro de 2008 e foi oferecido aos clientes particulares da marca uma frota de aproximadamente 500 automóveis de funcionamento exclusivamente elétrico, destinados ao uso diário em várias partes do mundo.

Trata-se de um projeto-piloto onde foram entregues em uma primeira etapa a um grupo selecionado de empresas e clientes privados norte-americanos da Califórnia, Nova York e Nova Jersey, além da Europa, posteriormente.

Em testes oficiais revelados ano passado pelo BMW Group, saiu o resultado oficial do programa experimental no Reino Unido para testar em condições reais de uso 40 unidades do modelo elétrico Mini E. De acordo com os testes feitos em parceria com o governo britânico, o custo médio para rodar com carro por seis meses foi de 60 libras (R$ 154). Os resultados foram avaliados pela Oxford Brookes University.

Ao todo, foram percorridos 415.380 quilômetros com o carro, com o gasto. A avaliação apontou ainda que “quase todos os participantes disseram que considerariam a compra de um carro elétrico após a participação no programa.”

Por fora, o Mini Cooper não se diferencia do modelo de série, a não ser pelos adesivos alusivos a versão elétrica e os retrovisores na cor amarela. Faróis, lanternas, rodas e pára-choques estão todos lá, sem alteração. A única indicação que o pequeno modelo inglês é elétrico está no logo em forma de “E” na traseira e no adesivo da porta, feito para o evento.

Atrás do volante, onde normalmente fica o indicador de rotações do motor, no modelo elétrico está o indicador de carga das baterias, onde 20% dela pode ser recarregada através de meios regenerativos durante o uso normal, como na hora de freiar. No mesmo local encontra-se o nível de temperatura da bateria.

O interior oferece o mesmo conforto para motorista e passageiro que a versão de série, assim como a excelente posição de dirigir. O porta-malas foi bem reduzido para dar lugar às baterias de ions de lítio, além do cooler para refrigerá-las.

Sob o capô, está o eficiente motor 100% elétrico de tração dianteira com 150 kW/204 HP, quase totalmente silencioso. De acordo com a montadora, as baterias de íon de lítio tem uma autonomia de aproximadamente 170 km. Com um torque máximo de 220 Nm logo no primeiro toque do acelerador, o Mini E acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos, podendo alcançar uma velocidade máxima de 152 km/h, limitada eletronicamente.

O motor enche rapidamente e faz com que o simpático carrinho ganhe velocidade rapidamente. Do mesmo jeito que anda rápido, o freio motor é muito eficiente, e ao tirar o pé do acelerador, a redução da velocidade é quase que imediata, dispensando o pé no freio. O carro também possui controle de estabilidade que ajuda a mantê-lo em linha reta. Em conjunto está um cambio automático de uma marcha, além da ré.

A regulagem da suspensão foi adaptada para adequá-la à nova distribuição do peso sobre os eixos, e assim foi possível manter a agilidade do esperto carrinho. De acordo com a estratégia empresarial Number ONE, o BMW Group tem a intenção de produzir em série, e a médio prazo, carros equipados unicamente com motores elétricos. Será que o Brasil terá a chance de ter esses carros ecologicamente corretos em nossas ruas.

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2 Comentários

  1. Pra mim uma das poucas vantagens do motor elétrico é que todo o torque desse motor, ao contrário dos motores a combustão, é despejado imediatamente nas rodas no momento em que se pisa no acelerador.

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