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Avaliação – Fiat Bravo Essence 1.8 16V eTorQ 2011 (Manual)

Fotos: Marcus Lauria

Lançado em de novembro de 2010 no Brasil, o Fiat Bravo chegou para substituir o cansado Stilo. Apesar do novo Fiat ter o desenho da carroceria ser bem atual, o hatch médio da marca italiana existe no mercado europeu desde 2007. O Bravo é fabricado em Betim (MG) e já chega ao Brasil com a última reestilização feita no mercado europeu. O hatch chega em duas versões de acabamento, a de entrada Essence e mais completa Absolute. A versão T-Jet também está programa para este ano. O modelo avaliado pelo CarPoint News foi a versão mais simples, Essence 1.8 16V Flex, mas com quase todos os opcionais disponíveis para esse nível de acabamento.

O Bravo tem linhas bem marcantes e que chamam muita atenção, principalmente quando visto ao vivo, de frente destacam-se os faróis e a grade dianteira, que lembram o Punto, mas com personalidade própria. O capô tem vincos nas extremidades, que deixam suas formas mais atraentes. O pára-brisa é bem inclinado, assim como o teto, que tem sua área reduzida até chegar à tampa do porta-malas, que se destaca pelo vidro traseiro em forma de “U” com as lanternas traseiras convexas.

As luzes da marcha à ré foram instaladas na parte inferior do para-choque traseiro em uma área de plástico preto. Visto de lado o Bravo exibe linhas da cintura alta, que se estendem até a parte traseiro, formado uma linha contínua com muitos vincos e cortes retos na lataria. O visual é completado com as rodas de 16 polegadas polidas de 17 raios e com fundo escuro. O modelo avaliado tinha a cor azul Maserati, que chamou bastante atenção durante o teste, o modelo não passou despercebido pelas ruas do Rio de Janeiro, principalmente pelos donos de Punto e Línea, que sempre davam uma espiada nas formas ousadas do Bravo.

Por dentro o Bravo é muito bem acabado, mérito digno de seu preço elevado, o hatch médio da marca italiana utiliza materiais de boa qualidade, tanto nas portas, quanto no tablier, muito superior ao do Stilo em todos os aspectos. Os encaixes são perfeitos, e nada fica fora do lugar, como posição dos comandos dos vidros, do ar-condicionado digital, do sistema de som entre outros, o acabamento é completado por detalhes na cor prata e apliques que imitam fibra de carbono espalhados por todas as partes.

A ergonomia quase perfeita é auxiliada por vários confortos oferecidos ao motorista e passageiros como, por exemplo, as regulagens de altura e distância do banco do motorista que faz conjunto com a regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, um problema que fez parte de toda a avaliação, foi a hora de engatar o cinto de segurança, que oferece pouco espaço entre o banco e o console central para efetuar a tarefa diária. Para quem vai no banco traseiro, o espaço é limitado, mas sem muitas restrições. O modelo avaliado contava com bancos de tecido. O Bravo também oferece vidros, retrovisores e travas elétricas como itens de série, que facilita ainda mais o convívio diário com o carro. Durante o teste o silêncio na cabine foi praticamente constante, mas em certos momentos apareciam barulhos vindos da porta dianteira direita e do porta-malas, mas nada que incomodasse.

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Um Comentário

  1. Parabéns pela Reportagem. Fiquei decepcionado com o consumo do motor Tritec. Para um motor vindo de uma fábrica que fazia o motor do Mini Cooper, com alta tecnologia da BMW, esperava menos. Mas pelo menos, não existe correia dentada para mecânico ficar colocando defeito.

    Se eu tivesse a grana para um médio, com certeza ia ser o Bravo. Bom motor, bom acabamento, bom design, bom preço, boa performance. É o mais balanceado da categoria na minha opinião.

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