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Avaliação – Chevrolet Montana Sport 1.4 Econo.Flex 2011

Por dentro nenhuma novidade, a nova Montana usa a mesma configuração do Agile, que já é familiar e conhecido pelo cosnumidor. O painel possui a iluminação indireta em tom “Ice Blue” e está repleto de detalhes cromados no console central, e sobretudo no acionamento do ar-condicionado, que utiliza a falsa impressão de ser digital, onde na verdade é analógico. Sua caçamba foi ampliada em comprimento, podendo acomodar um volume de até 1.100 litros, e com peso de até 785 Kg, 8 Kg a mais que a S10 cabine simples. O estepe fica suspenso sob a caçamba e atrás dos bancos ainda existe um espaço para pequenos volumes, que segundo a Chevrolet, cabem 168 litros. Dentro da picape é fácil achar a posição de dirigir, existem regulagem de volante (apenas na vertical) e do banco do motorista (em distância e altura), que além de ser bem confortável, é feito com um tecido bem macio e agradável ao toque. Porém os plásticos em excesso na cabine denunciam a má qualidade do projeto, cheio de rebarbas, plásticos duros e que conseqüentemente transformam o interior em uma sinfonia desafinada para os ouvidos e são desagradáveis ao toque dos dedos.

Sob o capô está o velho conhecido motor 1.4 Econo.Flex, já utilizado no Agile, Meriva e Corsa, que foi retrabalhado e rende agora 102 cavalos de potência a 6.000 rpm e 13,5 kgfm de torque, quando utilizando etanol e com gasolina entrega 97 cv e 13,2 kgfm de torque a 3.200 rpm. O propulsor caiu bem na nova Montana, que se mostrou bem ágil no trânsito, mas pecou em subidas íngrimes e retomadas, exigindo reduções constantes. O câmbio de cinco marchas é macio e agradável, sem precisar de esforço extra nas trocas de marcha. Para um passeio mais agradável está disponível o recurso do piloto automático, que pode ser acionado através de um botão localizado na aste lateral esquerda, ao lado do volante, onde fica localizado o comando das setas, com um simples toque a uma velocidade regular, o carro se mantém na velocidade desejada, podendo ser desligado ao acionar o pedal de freio. Segundo a montadora a Montana acelera de 0 a 100 km/h em 12,1 segundos e consegue atingir uma velocidade máxima de 170 Km/h, utilizando etanol. Com gasolina o números mudam e a picape faz de 0 a 100Km/h é de 12,3 segundos, e a velocidade máxima é de 168 Km/h. A suspensão trabalha bem o tempo todo, deixando o motorista bem à vontade para fazer curvas mais ousadas, com a caçamba vazia, graças a ajuda d as rodas de liga leve de 16 polegadas que estavam no modelo cedido pela montadora. O consumo foi um ponto positivo da nova Montana, abastecida com gaolina, ela fez a média de 8,9 km/l marcados no computador de bordo.

A segunda geração da picape Montana fabricada na unidade de São Caetano do Sul (SP) é oferecida em duas versões: LS, com valor inicial de R$ 31.900 podendo chegar a R$ 39.933, e a Sport, que parte de R$ 44.040. Para chegar perto da concorrência a picape vem recheada de itens de série na versão topo de linha a Sport, avaliada pelo CarPoint News. Estão lá o piloto automático, computador de bordo, ar-condicionado com display digital e sensor crepuscular, luz auxiliar de freio e rodas de liga leve de 15 polegadas, que na versão avaliada estavam com as de 16 polegadas (opcionais), oferecidas na concessionária e ainda freios ABS e airbag duplo como opcionais. Além da cor de lançamento verde Jásper, são oferecidas cores mais tradicionais como a preta, prata, branca, chumbo, marrom e dois tons de vermelho.

Mais fotos no blog: http://carpointnews.blogspot.com/2010/12/avaliacao-chevrolet-montana-sport-14.html

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