Avaliação – Mini Cooper One 1.6 16V MT 2012
Para o conforto dos passageiros, o Mini One chega com itens básicos para modelos com esse valor no mercado. Estão lá trio elétrico, computador de bordo, LEDs de iluminação da cabine com 11 cores diferentes, CD player com entrada AUX-IN, freios ABS, controle de estabilidade, faróis de neblina e ar-condicionado analógico. Já os bancos são de tecido, ao invés do tradicional couro de alta qualidade. O volante revestido em couro deu lugar ao de plástico, mas de ótima empunhadura e bem macio. Além disso, o volante perdeu também a tecla multifunção, que controlava o piloto automático e o sistema de som.
O espaço traseiro é mínimo, ali só cabem duas crianças ou adultos de estatura baixa. Assim como seu porta-malas com capacidade para apenas 160 litros, suficiente para carregar malas pequenas ou mochilas. A posição de dirigir baixa dá a sensação de estar ao volante de um esportivo, está tudo no lugar certo, a ergonomia é muito boa, apesar de o modelo ter os comandos com estilo próprio e exclusivo. Como o carro é pequeno, fica tudo à mão. A sensação de dirigir o modelo é a mesma dos outros, conhecida entre os entusiastas da marca como “Go Kart Feelings”. No quesito segurança, o Mini One oferece seis airbags: os dois do painel, os dois laterais dianteiros e os dois de cabeça.
Sob o capô, está o moderno motor 1.6 litro da família Prince, esse propulsor foi desenvolvido pela BMW em parceria com a francesa PSA. Para essa versão de entrada, ele é aspirado e rende 98 cv a 6 mil rpm e 15,6 kgfm, disponíveis logo a 3 mil rpm. Segundo o fabricante, ele faz de 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos e chega a uma velocidade máxima de 186 km/h. Em conjunto está o câmbio manual de seis marchas, com trocas rápidas e justas – para os que preferem a opção da transmissão automática, terá que desembolsar mais R$ 9 mil.
O motor rende bem no trânsito pesado, as acelerações são gradativas, mas suficientes para empurrar o carrinho inglês. A posição de dirigir ajuda e deixa o motorista à vontade para manobras mais ousadas, essas ajudadas pelo tamanho reduzido da carroceria, que proporciona mais agilidade nas ruas. O câmbio tem engates precisos e macios, facilitando as trocas de marchas. A suspensão acertada transforma o pequeno Mini One em um verdadeiro kart, que faz as curvas com facilidade e sem escapadelas.
Na concessionária também é possível personalizar seu Mini, com capas para os retrovisores, faixas na carroceria, e muitas opções de detalhes internos. Enfim, o Mini One agrada a todos querem um carro divertido e com acabamento de primeira, sem gastar tanto. O carro sai com garantia de fábrica de 2 anos. Além disso, está disponível em 5 cores metálicas e 3 sólidas.
*Agradecimentos a concessionária Caltabiano do Leblon (Av. Ataulfo de Paiva, 458), por nos ceder o veículo para teste.
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O modelo “SALT” não tem ar automático… É manual como a versão “ONE”.
Sensores de chuva e crepuscular não são itens de série nem na versão “SALT”.
Esse carro, assim como todos os outros com esse visual retrô, é show de bola, pena que custe tão caro, quem sabe se com a construção da fábrica da BMW no Brasil o preço dele não fique mais acessível.