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Análise GP da Inglaterra de F1 – Temporada 2016, Corrida 10

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Foto: AFP

Silverstone é uma beleza: traçado desafiador, público apaixonante e situação climática instável. A largada se deu com Safety Car, devido ao piso molhado, e isso é um pouco estranho, pois parece que os pilotos são incapazes de correr na chuva, mesmo com pneus para tal. O Safety Car estava tão irritante, que Lewis Hamilton chegou a resmungar no rádio a respeito da baixa velocidade do carro de segurança e, por pouco, não se envolveu em uma colisão com o mesmo.

Mas bastou o Safety Car sair para o inglês seguir rumo à vitória de ponta a ponta, trocando os pneus no momento certo e mantendo-se firme na ponta mesmo com as variações de aderência no traçado e com a troca de nomes no segundo lugar. Rosberg terminou a corrida em segundo, mas foi punido por receber uma ajudinha da equipe pelo rádio para corrigir seu problema no câmbio. Com a punição, 10 segundos foram acrescidos ao seu tempo, e seu resultado oficial foi o terceiro lugar, o que diminuiu sua vantagem sobre Hamilton no campeonato para apenas um ponto.

Verstappen passou uma boa parte da corrida em segundo, especialmente quando a pista ainda estava molhada mas, quando a pista secou, não foi possível se defender de Rosberg. De qualquer forma, sua posição oficial foi mesmo o segundo lugar, graças à punição do alemão da Mercedes. Ricciardo, por sua vez, terminou em quarto lugar com sua RBR, em uma atuação bem apagada.

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Kimi Raikkonen, de contrato renovado, deixou a Ferrari em quinto lugar. Cometeu alguns erros na prova, bem como grande parte dos pilotos, mas errou menos do que o irreconhecível Vettel, que chegou apenas em nono lugar. Logo atrás de Raikkonen vieram os dois carros da Force India, com Perez à frente de Hulkenberg, ambos com uma atuação convincente, mas limitados pelo carro.

Carlos Sainz Jr voltou a mostrar consistência e boa competitividade com a STR, marcando bons pontos em oitavo lugar. Seu companheiro, Kvyat, finalmente mostrou uma atuação razoável após o rebaixamento para a Red Bull B, e marcou um ponto ao chegar em décimo lugar.

Bem próximo dos pontos, veio Felipe Massa com a Williams, em décimo primeiro e, embora seu carro não tenha mostrado capacidade de combater os oponentes de igual para igual, a capacidade de Massa para defender posições novamente fez a diferença. Entre Felipe e seu companheiro Bottas (décimo quarto), ficaram as McLarens, com Jenson Button em décimo segundo e Alonso em décimo terceiro.

Felipe Nasr terminou a prova em décimo quinto, mas o resultado ruim não reflete o quão competitivo foi o brasileiro durante a corrida. Combativo, Nasr imprimiu um ritmo forte enquanto foi possível, especialmente com asfalto molhado. Ericsson, por sua vez, abandonou logo no começo da prova. Fechando o grid veio Gutierrez, com a Haas, que teve um desempenho bem fraco no final de semana.

Não completaram a corrida: Magnussen (Renault), Palmer (Renault), Haryanto (Manor), Grosjean (Haas), Wehrlein (Manor) e o já citado Ericsson (Sauber).

Conforme prometido em nossa primeira edição, segue a atualização do EST (Expectativa de Sucesso na Temporada).

Mercedes: EST 9,9 de 10 (+ 0,0)
RBR: EST 8,9 de 10 (+ 0,3)
Ferrari: EST 8,6 de 10 (- 0,5)
Williams: EST 6,4 de 10 (- 0,3)
McLaren: EST 5,0 de 10 (- 0,3)
Force India: EST 5,8 de 10 (+ 0,5)
STR: EST 5,4 de 10 (+ 0,3)
Haas: EST 2,0 de 10 (- 1,0)
Renault: EST 0,5 de 10 (- 1,0)
MRT: EST 0,3 de 10 (- 1,0)
Sauber: EST 0,2 de 10 (- 0,5)

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