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Avaliação – Chevrolet S10 2.5 Ecotec Sidi LTZ 4WD Cabine Dupla Aut. 2019

Fotos: Marcus Lauria

A Chevrolet S10 chegou com algumas novidades na linha 2019 e acabou de ganhar alguns retoques na linha 2020. A versão avaliada pelo site por uma semana foi nova LTZ com motor 2.5 Flex com câmbio automático que chega para “cutucar” a concorrência.

Entre as novidades estão os sistemas de controle eletrônico de estabilidade e de tração estendidos também para as versões de entrada LS, Advantage e LT, enquanto a High Country ganha airbags laterais e de cortina em adição aos frontais. Já as configurações mais sofisticadas são equipadas com rodas de alumínio aro 18 e passam a trazer o estepe na mesma especificação.

Além de alerta de colisão frontal, alerta de mudança involuntária de faixa, resposta automática em caso de acidente, monitoramento de rota, entre outras. A S10 conta com o sistema CPA, que funciona como um filtro de vibrações e ruídos e possibilita o acoplamento antecipado da transmissão.

Por dentro o acabamento vem melhorando a cada ano, são detalhes que fazem a diferença. A versão avaliada conta com banco com ajuste elétrico, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, luz de condução diurna em LED, câmera de ré com gráficos para auxílio em manobras, sensor de estacionamento dianteiro, partida remota do motor e do ar-condicionado além de sistema de áudio de alta definição, que são alguns dos itens disponíveis.

Bem conectada, a S10 LTZ oferece o sistema de telemática OnStar, que traz serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e diagnóstico ao toque de um botão no veículo ou por meio de aplicativo para smartphone. Já o multimídia MyLink é compatível com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto para integração com Apps como Waze, Spotfy e Whatsapp.

A cor de carroceria da versão avaliada era a Vermelho Chili, que chama bastante atenção por onde passa, a linha 2019 conta com uma nova opção de cor a Azul Old Blue Eyes, que vem se juntar-se às já existentes Prata Switchblade, Branco Summit, Cinza Graphite, Vermelho Edible Berries e Preto Ouro Negro.

Sob o capô está o já conhecido motor 2.5 com injeção direta de combustível com 206 cv de potência e 27,3 kgfm de torque das versões manuais, porém, ganhou uma nova calibração (o mapa de aceleração veio da norte-americana Colorado). Com a mesma transmissão automática de seis marchas utilizada pelas irmãs turbodiesel, sem a mesma calibragem, claro! Segundo a Chevrolet, o conjunto chega aos 100 km/h em apenas 9,5 segundos, nada mal para uma picape. Não que isso seja um dos pontos fortes da S10, afinal, esse tipo de veículo não foi feito para acelerar, as trocas de marchas são quase imperceptíveis, o que mantêm o propulsor sempre bem disposto para retomadas de velocidade.

Para quem anda atrás é melhor ficar com o cinto bem afivelado, pois em algumas situações como buracos profundos e desníveis do tipo “lombada” nas ruas podem se tornar um problema, pois ela ainda quica muito, como toda picape de verdade. Porém na S10 esse tipo de “problema” ficou um pouco mais sutil em buracos menores com a recalibração da suspensão.

A direção elétrica, apesar de ser muito útil nesse tipo de veículo não deixa a sensação incomoda de flutuar de fora, aliás não é fácil domar os 5,36 metros de comprimento e os 1.810 kg do modelo. A carroceria está mais contida nas curvas devido aos novos coxins de fixação no chassi, que deixaram ela bem mais rígida e segura. Desanima um pouco o fato das médias de consumo de 5,3 km/l na cidade e 6,4 km/l na estrada, segundo o Inmetro, abastecida com etanol, mas seu tanque de 80 litros deixa a sua autonomia bem alta. Sua capacidade de carga é de 915 kg.

Atualmente a S10 é ofertada no país em seis versões de acabamento (LS, Avantage, LT, Midnight, LTZ e High Country), três opções de cabine (simples, dupla e chassis cab), duas de motorização (2.8 TurboDiesel e 2.5 SIDI Flex), dois tipos de transmissão (manual e automática, ambas de seis velocidades), além de dois tipos de tração (4×2 e 4×4 com reduzida). A versão avaliada parte de R$ 138.990. Sua única rival é a Toyota Hilux SRV 4×4 que custa um pouco mais e oferece menos equipamentos de série.

A linha 2020 acaba de receber algumas novidades, entre elas à adoção de apoio de cabeça central do banco traseiro como item de série em todas as versões com cabine dupla. Já nas variantes mais caras, há recursos adicionais como seis airbags, alerta de colisão frontal, alerta de mudança involuntária de faixa, câmera de ré com gráficos para auxílio em manobras, alerta de baixa pressão dos pneus, controle de velocidade em declive, etc. Além disso, usuários Android receberam atualizações no sistema OnStar.

*FICHA TÉCNICA:

Mecânica

Motorização 2.5

Combustível             Álcool            Gasolina

Potência (cv)            206     197

Torque (kgf.m)         27,3    26,3

Velocidade Máxima (km/h)           163

Tempo 0-100 (s)      9,1

Consumo cidade (km/l)      5          7,4

Consumo estrada (km/l)    6,2      9

Câmbio          automática com modo manual de 6 marchas

Tração           4×4

Direção          elétrica

Suspensão dianteira          Suspensão tipo braços triangulares e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.

Suspensão traseira            Suspensão tipo eixo transversal (beam), roda tipo rígida e molas feixe de lâminas.

Freios            Dois freios à disco com dois discos ventilados.

Dimensões

Altura (mm)   1.831

Largura (mm)           1.874

Comprimento (mm)             5.361

Peso (Kg)      1.934

Tanque (L)    80

Entre-eixos (mm)     3.096

Ocupantes    5

*Dados do fabricante

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