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Avaliação – Fiat Palio Sporting 1.6 16V 2012

Fotos: Marcus Lauria

A Fiat não para de lançar versões pseudo-aventureiras ou pseudo-esportivas no Brasil, trata-se de uma prática comum da montadora aqui em nosso País. Mas o resultado é tão positovo nas vendas, que até as outras marcas fazem o mesmo. No caso do modelo avaliado, o novo Palio Sporting 1.6 a marca quase acertou na dose, além do visual mais esportivo, a nova geração do hatch compacto ganhou um motor a altura do seu sobrenome “sporting”. Com isso o novo Palio Sporting tem fôlego para sustentar a fama de esportivo que o seu visual transmite ao consumidor deste tipo de carro. A marca tem tradição nesse segmento de pequenos esportivos, na década de 80 e 90 surgiram os Uno 1.5R, depois o 1.6 R e o Uno Turbo 1.4 i.e., nomenclatura essa que poderia continuar a ser usada nesta versão “sporting”, que também é usada em outros modelos da marca. Além dos atuais Punto, Bravo e Linea T-Jet.

O novo Palio foi sempre o mesmo carro, desde seu lançamento, à 15 anos, em 1996, nesse período longo, diga-se de passagem, o carro sofreu apenas alterações estéticas, mas sempre com a mesma carroceria, passaram por ela várias versões, interiores e motores. Agora a história é outra, muito maior, o novo Palio ganhou uma nova carroceria, mais espaço para os ocupantes além de ter acertado toda a sua parte mecânica, que incluem novos motores, freios e suspensão renovados.

A versão topo de linha Sporting foi avaliada por 15 dias pelo site e mostrou que a Fiat quer realmente renovar os seus produtos, buscando sempre o melhor. O carro agora está bem equilibrado e teve um comportamento estável durante todo o teste. Mesmo com as linhas da carroceria sóbrias, por fora, o novo Palio com apelo esportivo segue o DNA dos outros modelos da marca. Para chamar a atenção, estão lá adereços como adesivos nas laterais das portas e na tampa do porta-malas e os faróis com máscaras negras.

Outros acessórios que não podiam faltar em um esportivo fazem parte do pacote de itens de série desta versão, como a ponteira dupla cromada, o aerofólio e as rodas de liga leve, que nesse modelo é de 16 plegadas com desenho exclusivo. Quando observado de frente, o carro vagamente remete ao Bravo, Punto e o pequeno 500. Essa mistura não se repete na traseira, aonde o modelo destaca-se pelas enormes lanternas verticais, com desenho diferente e de gosto duvidoso. Além disso, a versões Sporting recebeu apliques de plástico nos pára-lamas que envolve todo o carro na parte inferior, passando pelos pára-choques e laterais.

Se por fora os adereços são o destaque, por dentro não é diferente, o Palio Sporting chama a atenção com os apliques na cor vermelha por toda a parte, incluindo os apoios de cabeça e cintos de segurança, que até combinaram com a cor preta da carroceria do modelo cedido para teste. Deixando de lado esses penduricalhos coloridos, o carro oferece muito conforto a bordo, tanto para quem vai atrás ou na frente. Dois adultos de estatura média e uma criança viajam com conforto no banco traseiro.

Para o motorista a Fiat caprichou e deixou o banco bem ajustado, o corpo fica na posição correta, e a maioria dos comandos está ao alcance das mãos. Os bancos têm revestimento preto exclusivo, com inscrições alusivas à versão bordadas nos encostos. Mesmo maior, o novo Palio manteve o espaço do porta-malas, que tem capacidade para até 290 litros, capacidade insuficiente para carregar as bagagens de quatro pessoas em uma viagem mais longa. Para  conforto dos ocupantes, todas as portas têm função um toque para subir/descer o vidro, item raro até em carro de segmentos maiores.

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3 Comentários

  1. Carro sujo Lauria! 😛

    Dos fabricantes nacionais a Fiat é a única que oferece motores mais apimentados em suas versões esportivas, mas nesse pálio deixou a desejar… deviam ter lançado um Palio T-jet, ficaria muuuuuito interessante aquele motorzinho ali.

    Bom, nada mais trata-se de um pseudo-esportivo, assim como as outras montadoras nacionais sempre fazem… Pelo menos mexeram de verdade na estrutura do velho Paliozinho 96…

  2. Olá, Marcus
    Tenho um desses, mas vermelho Modena.
    Gostei tanto, que quando trocar, vai ser por outro igual – a não ser que novidades o superem.
    É o meu 4º Palio – todos 1.6 16V – e digo que o anterior, ainda com a carroceria antiga, era ligeiramente mais ágil. Também pudera, mais curto, mais estreito, mais baixo e mais leve.
    Fora isso, o atual é melhor em todo!
    Mas “perfeito”, dizem, é defeito. Então, não existe perfeição. Aproveita-se, então, para sugerir à fábrica:
    1 – Modificar urgentemente a terrível posição das teclas de acionamento dos faróis de neblina e do desembaçador traseiro;
    2 – Acrescentar, nem que seja como opcional, um GPS, que poderia ser localizado naquele porta trecos sobre o painel;
    3 – Modificar o parabrisa, que poderia a) ter escurecimento eletrônico, tipo cristal líquido, e b) conter filamentos de desembaçamento semelhantes aos do vidro traseiro;
    4 – Incluir mais uma tecla no volante, para atendimento de ligação de celular via bluetooth.
    Se tivesse que dar nota ao carro, hoje, daria 9.
    Só perderia para o 9.5 que teria dado ao Passat GTS Pointer 1988 que tive.

    1. Legal Fróes,
      Minha esposa tem um 2013, que está à venda, só que é o Essence. Realmente o carro precisa de algumas mudanças para ficar melhor. Mas o carro tem evoluido bastante desde que foi modificado.
      Abs,
      Marcus Lauria

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